Com as próprias mãos.

Na sétima arte, retratar a morte de maneira realista é uma opção de inúmeras virtudes, mas obviamente de pouco alcance. Não existe glamour no realismo, não existe enfeite. O assassino, por mais experiente que seja, não possui a frieza calculada de um agente Bourne. A vítima, quando atacada, não tomba inerte automaticamente morta. Ela agoniza, estrebucha, uma cena digna de pena.

Autores que prezam por veracidade não buscam entreter sua audiência da mesma forma que, digamos,Sylvester Stallone, com seus famosos personagens matadores de exércitos. Quem explora a morte com naturalidade visa estarrecer, e “Blue Ruin” de fato é um filme estarrecedor.

Carregar mais artigos relacionados
Carregar mais por Ronaldo D'Arcadia
Load More In Filmes

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Confira também!

Star Wars: O Despertar da Força | Acredite no hype. Acredite no despertar da força!

Acredite no hype. Acredite no despertar da força! Devo dizer primeiramente que Star Wars: …