ARTE DA VITRINE: Thiago Chaves (@chavespapel)

A humanidade sempre foi fascinada pela ideia de viajar no tempo. Seja ela feita para corrigir erros do passado, estudar para a prova de história da escola, lutar contra a rebelião das máquinas, o fato é que é, ao longo dos anos o conceito se tornou tema inesgotável de filmes, livros e séries de TV. Não é preciso forçar a mente para lembrar do precursor A Máquina do Tempo de HG Wells, Matadouro 5, Exterminador do Futuro, Bill e Ted: Uma Aventura Fantástica, Doctor Who, Efeito Borboleta (a trilogia mais fraca que já vi), entre dezenas de outros. Mas pouquíssimos conseguiram se tornar tão marcantes e são tão geniais quanto uma das melhores trilogias já feitas no cinema, De Volta Para o Futuro. Sem nunca ter dado indício de queda de popularidade, ela permanece com um número gigantesco de fãs ardorosos. Os filmes, criados pelo diretor Robert Zemeckis e o roteirista Bob Gale, grandes amigos desde à época da faculdade, tem a mesma magia de outros grandes clássicos do cinema, como À Procura da Felicidade, Casablanca e, para lembrar de outros filmes dos anos 80, Curtindo a Vida Adoidado e Conta Comigo. O de permanecerem sempre atuais, independente de quantos anos já se passaram desde o seu lançamento, sendo capazes de agradar a todos os sexos, faixas etárias e culturas.

No início dos anos 80, Robert Zemeckis precisava desesperadamente de um sucesso. Após os fracassos consecutivos de I Wanna Hold Your Hand, Used Cars e 1941, este escrito por ele e Bob Gale, mas dirigido por Steven Spielberg (considerado por muitos o pior filme de toda a sua extensa carreira), estava extremamente difícil conseguir algum novo trabalho. Mesmo apadrinhado por Spielberg nem mesmo o responsável por Indiana Jones e Tubarão seria capaz de impedir o sepultamento de sua carreira se o seu próximo filme também fosse mal-sucedido. Por estes motivos seu projeto de um filme onde um garoto viaja no tempo por todos os grandes estúdios que procurou.

A situação só começaria a mudar quando Michael Douglas o contratou para dirigir Tudo por Uma Esmeralda. Neste filme Zemeckis conheceu o compositor Alan Silvestri, autor de todas as trilhas sonoras de seus filmes desde então. Pouco antes do lançamento, o diretor foi demitido pelos produtores que detestaram a primeira edição do filme. Como já deixou de ser novidade há muito tempo, ninguém entende menos de cinema que executivo de Hollywood e o longa fez bastante sucesso de bilheteria.

Finalmente com um sucesso em mãos e a mente fervilhante de ideias, Zemeckis começou a correr atrás de algum estúdio que topasse lançar De Volta Para o Futuro. O que ele provavelmente não esperava é que o filme seria rejeitado inúmeras vezes por ser inocente demais. Em tempos de comédias picantes como Porkys, Férias do Barulho e O Último Americano Virgem, ninguém acreditava que um filme sem nudez e piadas maldosas fosse interessar o público jovem. A única exceção foi a Disney, que recusou o projeto por achar que uma história onde uma mãe se apaixona pelo próprio filho não era adequado para ser uma das suas produções para toda a família. Depois de muita procura, o projeto finalmente foi aceito pela Universal.

O roteirista e produtor Bob Gale teve a ideia para De Volta Para o Futuro após visitar seus pais em St. Louis, Missouri. Revirando seu porão, encontrou o anuário da época de escola de seu pai, descobrindo que ele foi presidente de classe em seu ano de formatura. Lembrando do presidente de própria classe de formatura, que não tinha nada ver com ele, Gale se perguntou se teria sido amigo do pai se os dois tivessem estudado juntos. Ao voltar para a Califórnia, contou a ideia a Zemeckis, que imediatamente imaginou uma mãe afirmando categoricamente aos filhos que nunca havia beijado um menino na escola, quando na realidade era bastante promíscua. Dessa conversa surgiria muito do que viria a se tornar o filme.

A dupla decidiu situar a história no ano de 1955 porque, afirmou-se, um jovem de dezessete anos em 1985 viajando para encontrar seus pais na mesma idade significaria viajar para aquela década. A época também era especialmente interessante por marcar o nascimento do rock e a ascensão dos adolescentes como fundamental elemento da cultura americana.

 No primeiro projeto do roteiro Marty McFly viajaria no tempo dentro de uma geladeira. Temendo que as crianças se trancassem dentro de geladeiras Zemeckis pensou em usar um carro como máquina, possibilitando que Marty não ficasse preso em um só lugar. Ao escolher o DeLorean porque seu design tornava crível a piada sobre a família de fazendeiros a confundindo com um disco voador, Zemeckis criava, sem saber, um dos maiores ícones nerds e sonhos de consumo da história. Com o desenvolver da história e o sucesso do filme, o DeLorean se tornou muito, muito mais que um mero objeto cenográfico. Tornou-se um verdadeiro personagem, símbolo maior da trilogia e até hoje é fabricado para dar conta dos pedidos de fãs mais endinheirados.

Uma das maiores qualidades da série De Volta Para o Futuro é que ela está muito pouco interessada na viagem do tempo em si. Embora seja alvo de diversas piadas geniais nos 115 minutos do primeiro filme, ao todo só vemos ali três viagens acontecerem. Além disso, o funcionamento do DeLorean não é tão explorado. Apenas é demonstrado que ele funciona à base de plutônio e que precisa ser acelerado até 88 milhas por hora (140 Km/h) para que a viagem aconteça. Ou seja, o necessário para eliminar qualquer descrença do público de que a máquina do tempo poderia existir naquele universo.

O foco da história está menos na ficção científica e sim onde todo filme deveria se focar: na construção da personalidade de seus personagens principais, o jovem Marty McFly e do Doutor Emmet Brown, o cientista louco mais famoso do cinema. Não é à toa que até hoje eles são os personagens mais famosos das carreiras de Michael J. Fox e Christopher Lloyd. Claro que o filme se foca bastante na comédia que as viagens acarretam, mas se rimos tanto é porque acima de tudo nós gostamos dos personagens. Afinal, como não gargalhar alto com Marty inventando o Skate e, ao som de Johnny B. Goode de Chuck Berry, o próprio rock? Ou se divertir com as tentativas de fazer com que sua mãe se apaixone pelo pai, um dos nerds mais atrapalhados da história do cinema, para que ele possa nascer? Em meio a tudo isso, o que importa na história é o desejo que todo expectador inconscientemente sente de observar a juventude de seus pais e conferir se realmente eles eram tão corretos quanto gostam tanto de falar.

Uma das cenas mais épicas do cinema
Uma das cenas mais épicas do cinema

Portanto, era extremamente necessário para o sucesso do filme que os personagens tivessem interpretes à altura. E, para nossa alegria, foi exatamente o que aconteceu. Após John Lithgow ter ficado indisponível o papel de Doc Brown foi para as mãos de Christopher Lloyd. Inspirando em Albert Einstein e no maestro Leopold Stokowski o ator criou todos os maneirismos que tornaram o personagem uma lenda do cinema.

Já a escolha de Marty McFly foi bem mais complicada. Michael J. Fox, a primeira escolha para o papel, estava ocupado com a série de televisão Family Ties (Caras e Caretas, no Brasil). As duas próximas escolhas de Zemeckis eram C. Thomas Howell e Eric Stoltz e a vaga acabou ficando com o último. Após quatro semanas de filmagens, Zemeckis reconheceu que a escolha de Stoltz fora um erro. Stoltz não era engraçado como o enredo exigia, entregando uma interpretação mais dramática do que cômica. Mesmo sabendo que gastariam mais três milhões de dólares para refilmar o filme, resolveu-se tomar a decisão mais difícil para eles, mas melhor para o filme, trocar de ator. Bob Gale ainda acrescenta que Stoltz apenas representava, enquanto Michael J. Fox, que passou toda a adolescência andando de skate e tocando em bandas de rock, era realmente como Marty McFly. Após topar gravar de madrugada e nos fins de semana, com apenas cinco horas de sono por dia em média, Fox finalmente embarca no projeto.

Para a trilha sonora Zemeckis retorna a parceria com Alan Silvestri. Com receio de que a pequena escala do filme não impressionasse o Spielberg, Robert pediu que Silvestre fizesse que suas composições fossem grandes, épicas. O resultado não poderia ser melhor. Além de ser uma das melhores da carreira do compositor, só de ouvir os primeiros acordes da magnífica música-tema relembramos imediatamente de cenas do filme e sentimos falta dos bons e velhos temas do cinema. Sem falar da canção The Power of Love , de Huey Lewis & The News, que marcou toda uma geração.

Com um orçamento de apenas US$ 19 milhões De Volta Para o Futuro faturou mais de 381 milhões, ficando onze semanas no primeiro lugar das bilheterias e e se consagrando o filme mais visto do ano. O sucesso não parou aí. Além de receber indicações ao Oscar e Globo de Ouro, foi selecionado em 2008 como filme para preservação no National Film Registry da Biblioteca do Congresso Americano e já foi eleito diversas vezes como um dos melhores filmes na história. Tamanha aceitação, tanto por público e crítica, não passaria batido pela Universal e anos depois duas continuações, ambas sensacionais, foram feitas de uma tacada só. Se isso parecia ousado na época, hoje em dia se tornou prática comum, caso de Piratas do Caribe, Matrix Reloaded e Revolutions e toda a trilogia Senhor dos Anéis.

"-Eu sou Darth Vader do planeta Vulcano"
“-Eu sou Darth Vader do planeta Vulcano”

De Volta Para o Futuro II finalmente põe os protagonistas Marty e Brown para explorar o futuro, viajando para o ano de 2015. Zemeckis, ciente, de que toda que tenta antever a tecnologia do futuro tende a estar completamente errada, resolveu ligar o dane-se e exagerou o máximo possível. Carros voadores, lixo como principal fonte de combustível, roupas que se auto ajustam, tênis que se amarram sozinhos e os Hoverboards, skates voadores. Provavelmente, mal sonhava ele que muitos desses objetos se tornariam sonhos de consumo dos fãs que esperam pelo dia que um deles se tornará realidade.

 

Com referências ao western spaghetti do mestre Sergio Leone, De Volta Para o Futuro III coloca Marty para voltar cem anos no tempo, na época do velho oeste, para resgatar seu amigo Dr. Brown que ficou preso nessa época. O que ele não sabia é que a gasolina que põe o DeLorean para funcionar só seria inventada décadas depois.

Hoje, quase trinta anos depois do lançamento do primeiro filme, parece difícil acreditar que algo tão bom quase não saiu do papel. Prova de que igual aos diretores de duas grandes trilogias como Francis Ford Coppola, quase demitido várias vezes, mas conseguiu manter a sua visão única de O Poderoso Chefão, e Peter Jackson, que ouviu muitas recusas até convencer a New Line a apostar na empreitada extremamente arriscada de produzir três filmes de uma só vez, o talento, a persistência e a fé em si mesmo são capazes de vencer qualquer barreira.

Mas a pergunta que fica até hoje quando se revê a trilogia é: como Zemeckis conseguiu situar tão fortemente um filme em um determinado ano e não deixá-lo datado? Afinal, Marty diz o tempo todo que veio de 1985, sendo impossível dissociar o filme deste ano. Talvez seja essa a magia por trás da série De Volta Para o Futuro. Nas centenas de vezes em que a revemos sempre entramos em nosso próprio DeLorean mental e retornamos a 1985.

Curiosidades

Bem no começo do filme, é mostrado o enfeite de um homem pendurado no ponteiro de um dos relógios do Dr. Brown. Em 1955, o Dr. Brown fica pendurado no ponteiro do relógio, quando está ajudando Marty a voltar para o futuro.

A rua principal da cidade mostrada em Back to the Future é a mesma utilizada no filme Gremlins, de 1984.

A atriz Claudia Wells, a namorada de McFly no primeiro filme, Jeniffer, foi substituída, nas duas sequências, pela atriz Elizabeth Shue, porque ela não conseguiu um bom desempenho para atuar com “ela mesma mais velha” na segunda parte do filme.

O estacionamento onde Marty encontra o Dr. Brown no começo do filme, se chama “Twin Pines Mall” (“Shopping Pinheiros Gêmeos”). Dr. Brown conta que o velho fazendeiro Peabody era o dono daquele terreno e que ele costumava plantar pinheiros. Quando Marty volta no tempo, ele passa por cima de um pinheiro com o DeLorean. Quando ele volta ao estacionamento no final do filme, a placa do estacionamento mudou para “Lone Pine Mall” (“Shopping Pinheiro Solitário”).

A data em que Marty viaja no Tempo, 5 de novembro, é a mesma data da viagem no tempo do filme “Um século em 43 minutos”.

Quando Marty volta a 1985, ele encontra um mendigo deitado num banco e o chama de “Red”. Red Thomas era prefeito em 1955, e se tornou um mendigo, em 1985.

Bill Tannen foi batizado com esse nome por causa do executivo da Universal Pictures Ned Tannen, que tratou mal Zemeckis e Gale durante uma reunião de roteiro para I Wanna Hold Your Hand.

Brown anuncia gigawatts como “jigowatts”, a maneira que um físico pronunciou a palavra quando ele se encontrou com Zemeckis e Gale enquanto faziam pesquisa para o roteiro.

O Presidente Ronal Reagan, fã confesso do filme, se referiu a ele em seu discurso sobre o Estado da União de 1986, dizendo “Nunca houve um período mais excitante para se viver, um período de maravilhas estimulantes e realizações heróicas. Como eles dizem no filme Back to the Future, ‘Para onde vamos, não precisamos de estradas'”.

Publicidade

Todo mundo concorda que Robert Zemeckis é um diretor fantástico, mas se ele houvesse escolhido outra profissão provavelmente seria um publicitário genial. Mestre do merchandising vertical, em que um personagem fala de uma marca ou produto, ele simplesmente não embute propagandas de qualquer jeito em seus filmes como fazem outros diretores por aí. Ele transforma a marca anunciante em peça importante de seus filmes.

 

Quem viu Forrest Gump deve lembrar que vemos o personagem homônimo, um viciado no refrigerante Dr. Pepper, dizer em alto e bom som na narração em off que um tênis da Nike é o melhor presente que um homem pode querer. Já em Náufrago, um funcionário do Fedex (outra marca importante na história) acaba ficando preso em uma ilha e, para aplacar sua solidão, faz amizade com uma bola da marca Wilson que encontra dentro de uma das encomendas que estavam com ele no avião. Como se já não bastasse citar o nome da marca centenas de vezes (Tom Hanks chega a gritar desesperado o nome dela), o filme a transformou em um ícone do cinema.

De Volta Para o Futuro marca o início do uso desse tipo de publicidade nos filmes de Zemeckis. Além de citar a Pepsi tanto no primeiro quanto no segundo filme, o diretor dá mais um jeito de citar inúmeras vezes o nome de uma marca. E dessa vez não como um coadjuvante sem falas no roteiro, mas como o próprio Marty McFly. Após acordar de um acidente de carro ao lado da sua mãe aos dezessete anos ela começa a chamá-lo apenas de Calvin Klein, porque esse era o nome que estava estampado em sua cueca. Mais genial impossível. Por essas e outras que os demais diretores, quando quisessem ajudar a compor a renda do filme com propagandas, deveriam parar e aprender como se faz com Robert Zemeckis.

UPDATE:

Pra fechar com chave de ouro, ouçam a versão fantástica em Heavy Metal, que o Júlio Cesar fez com a música tema dos filmes:

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No Comments

  1. tio chocomalk

    12 de abril de 2012 at 11:42

    =

    Olha o terceiro filme nem tanto, mas concordo que “De volta para o Futuro” é um dos filmes mais fodas que ainda assisto até hoje. O filme é 4 anos mais velho que eu
    então cresci assistindo ele… bons tempos em que os cinema era tão magico. ( nostalgia aos 22 é foda ) UHAUHA

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    • Murilo Andrade

      12 de abril de 2012 at 18:45

      Eu tenho que dizer que eu adoro todos os três filmes. Se fosse colocar uma ordem de preferência seria 1>3>2.
      E a cena em que um personagem diz que todo mundo ia saber que Clint Eastwood é um dos maiores covardes do velho-oeste é uma das melhores da trilogia toda!

      Reply

    • Mauro Costa

      15 de abril de 2012 at 18:26

      Magia no cinema. Cara! fantástico. As pessoas se esquecerem disso, pior as novas gerações nao o sabem.

      Reply

  2. EltonBM

    12 de abril de 2012 at 16:40

    Mas existe um problema, um paradoxo! O filme coloca Marty tocando Johnny B. Goode e Chuck Berry ouve a música por telefone. Essa cena coloca Marty como o inventor do rock e Chuck como um copiador. Eu odeio esse detalhe da cena. Uma grande sacanagem do diretor com relação a história desse cantor. E não é uma coisinha leve, afinal, a vida de Chuck como cantor não foi fácil, e, nesse ponto, BTTF faz um grande desserviço a carreira do cantor.
    Muito bom o artigo, boas memórias, exceto pela cena que falei acima.

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    • Sérgio Roberto

      13 de abril de 2012 at 21:54

      Enton eu penso da seguinte forma: O Marty apenas resolveu tocar essa musica pq lembrou dela, sendo interpretada pelo Chuck Berry. Pode ser encarado da seguinte forma: se Marty não tivesse viajado no tempo, provavelmente Chuck teria feito a musica mesmo assim, pois Marty também não foi o criador, uma vez que ele conhecia de ter ouvido, e não CRIADO, em momento historico nenhum! Ou seja: a brincadeira do filme é na verdade mostrar um “circulo vicioso” que se forma com esse evento, fazendo com que a música não tivesse nenhum criador devido a intervenção da viagem, pq o Chuck ouve a música, a copia, e ela no futuro é ouvida por Marty, que volta ao passado, e a toca, e assim “ad infinitum”. Mas o problema é que Marty a executa antes da ideia ser concebida por Chuck, nesse caso, por conta da viagem no tempo.

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  3. Thiago Chaves

    12 de abril de 2012 at 18:27

    Bom, como eu já te disse, “De Volta para o Futuro” é a minha trilogia favorita de todos os tempos.

    Bom relembrar e descobrir várias coisas com o seu texto. Fiquei até com vontade de assistir novamente!

    Mas fala sério Elton, tudo não passou de uma piada, oras…é claro que todos sabem que a música é do Chuck Berry. O filme só brincou com isso.

    Essa cena que é, assim como escrevi ali, uma das cenas mais épicas do cinema. E a música ficou mais do que eternizada junto ao filme!

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    • Murilo Andrade

      12 de abril de 2012 at 18:43

      Tenho que concordar com o Tiago. Além da cena ser uma piada excelente ainda fez com que várias pessoas conhecessem Chuck Berry.

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      • Thiago Chaves

        12 de abril de 2012 at 20:53

        Exatamente. Eu por exemplo, não conhecia o Chuck Berry antes do filme, ta certo que só conheço uma música dele, mas isso não vem ao caso…rsrs [Zueira]

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  4. Thiago

    13 de abril de 2012 at 01:01

    Interessante ler esse texto agora! Desde o início de mês estou revendo filmes “clássicos” comecei com a trilogia BTTF. Ele com certeza criou vários icones culturais e cinematograficos. Eu concordo com sua ordem de preferência, além de concordar com o comentário do Thiago, como ouvir Johnny B. Goode sem lembrar dessa cena! Outra coisa interessante, o filme é cheio de rimas visuais, com um filme constantemente citando o outro. A “esposa” do Doc. Brown, teria morrido e o lugar se chamaria Clayton Ravine, o nome muda Para Eastwood Ravine!

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  5. Paulo

    13 de abril de 2012 at 01:30

    A troca de atrizes para o papel da Jeniffer é até bem fácil de notar, mas o fato de que trocaram o George McFly, até hoje não me conformo, é praticamente imperceptível.
    Se não me engano tem uma bricadeira do Spielberg na parte do holograma do tubarão, o nome do diretor do Tubarão 19 é o nome do filho dele.

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  6. Georges

    28 de julho de 2012 at 18:24

    Curiosidade: já que os carros voadores são comuns em 2015 (BTTF2) e também em Blade Runner (que se passa em 2019), poderiam ser feitos pela mesma fábrica ou com a mesma tecnologia?

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  7. Georges

    28 de julho de 2012 at 18:37

    Outra curiosidade – Claudia Wells é, na vida real, neta de H.G. Wells, escritor de “A Máquina do Tempo”.

    Reply

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