Quando a Dolphin sugeriu uma pauta de postagem sobre a Deep Web na MOB, fiquei curioso com que porra era esse troço. Como não fazia idéia do que se tratava, fui ao mefistofélico mestre Google obter algumas respostas. Lendo uma das primeiras páginas linkadas (um Fórum Anti-Nova Ordem Mundial *vômito*), fiquei surpreso:

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Entre alguns comentários sobre quem navegou na DW e não achou nada demais, se seguiam algumas descrições apocalípticas (afinal, é um fórum de esquizofrênicos anti-NOM) sobre a nocividade deste ambiente “satânico, criminoso e cheio de vírus”. O que teria a Deep Web de tão aterradora para um ADM anti-NOM (acostumado com conspirações diárias) fazer o comentário da imagem acima?

É claro que essa atmosfera criminal só me deixou mais doido ainda pra entrar na DW! Eu queria experimentar um pouco da sensação de andar por um ambiente obscuro da internet. Navegar nas águas além dos conhecidos seven proxyseas*, o que significa também estar longe dos tentáculos do Google e outros buscadores. Uma Zion* da web?

Bom, eu queria ver esse bagulho, então antes de ir pro lado de lá da internet comecei a ler sobre o conceito de Deep Web (ou Dark Web para os messias do fim dos tempos).

Pra minha surpresa, primordialmente o que se chama de DW não passa de todos os sites que não são indexados pelos buscadores. “Quem não deve não teme, por que ocultar um site?”, pode dizer um babaca qualquer. Ouras, as pessoas simplesmente podem não querer que o conteúdo de seus fóruns seja listado em buscas no Google, é uma opção pessoal que não necessariamente tem a ver com mau-caratismo e sim com limitar o alcance das informações particulares. Um grupo religioso específico, por exemplo, uma seita, tem o direito de se manter sob sigilo.

Você já pensou que o acesso à internet em grande parte é controlado pelo Google? Afinal, quando você quer buscar um assunto, você vai lá pesquisar no Google (como eu fiz com “Deep Web”), e isso dá a essa empresa um poder imenso de manipulação, pois ele tem seu próprio método sigiloso de listagem.

De certa maneira, hoje não sabemos encontrar sites senão pelo Google. Antigamente, antes da popularização dos buscadores, os sites eram divulgados assim como os números dos telefones, de boca-em-boca, pessoa-a-pessoa, em fóruns, nas ruas e assim por diante. Os sites que se mantém fora desse sistema de ranking dos buscadores até hoje é um dos tipos que chamamos de Deep Web, sites fora do radar.

Porém, há outro tipo de Deep Web bem mais interessante e libertária do que apenas estar fora dos sistemas de indexagem dos buscadores. Também chamados de darknets, existem sistemas como o Freenet, uma rede P2P de compartilhamento de informação totalmente descentralizado (ouras, é p2p) ! Como surgiu o Freenet? O criador Ian Clarke responde:

Surgiu da vontade de construir um sistema completamente descentralizado que funcionasse. Nós humanos insistimos em construir sistemas centralizados – se uma das peças é retirada, ele simplesmente para de funcionar. Na freenet não adianta tirar os nós da rede: ela se reconectará automaticamente. A natureza vem fazendo isso há milhões de anos, com sucesso. A internet original era algo parecido, mas a freenet leva isso adiante – é mais interessante e funciona melhor. A segunda motivação é mais filosófica. Estamos vivendo uma época complicada em questões de censura, como nos exemplos do Carnivore [programa do FBI para monitorar e-mails] e assemelhados. É importante criar a ferramenta para publicar e distribuir informação, com anonimato e segurança.” [1]

Com o Freenet, cada computador se torna um servidor e um cliente, sendo possível tanto acessar quanto compartilhar dados. Não há como se ter domínio sobre algum dado nesse sistema, se alguém pode acessar, poderá também copiar e compartilhar com os outros, e tudo isto de maneira anônima. E não há como desligar o sistema, a não ser que todas as máquinas que estão compartilhando (todos os usuários) sejam desconectados. Provavelmente os governos têm suas próprias redes de compartilhamento de informação num sistema F2F (Friend-to-Friend, que diferencia do P2P apenas por ter um controle de IPs e por isso protocolos). O que acaba por tornar essas redes governamentais parte da “Deep Web”.

Basicamente temos então três tipos de Deep Web: a primeira composta de sites não são indexados por buscadores; a segunda de sites compartilhados em sistemas P2P; e a terceira de redes privadas F2F. O navegador-servidor do Projeto TOR é uma mistura de P2P com F2F, ele acessa endereços específicos do pseudo-domínio .onion, os mais comuns da DW, através de requerimentos específicos do proxy já reconfigurado do navegador, no entanto isso acontece de maneira relativamente anônima, dando liberdade ao usuário.

Entendido mais ou menos o que é Deep Web, com o TOR já instalado, chegou finalmente o momento de navegar nesse espaço amaldiçoado por tantos como “covil da pornografia infantil e da degeneração humana”.

Nos fóruns e em vários blogs as pessoas indicam a não usarmos o computador diário para entrar na DW, alguns sugerem até mesmo que se instale algum LINUX em outro computador por segurança. Bem, a verdade é que três horas após começar a ler sobre DW eu já não me aguentava mais de vontade de entrar por lá. Quando tomei a decisão de entrar com o meu RWINDOWS do jeito que tava deu um frio na espinha, a sensação de adentrar um cyber-espaço mítico que já rendeu tanta discussão era um tanto quanto desconfortável, mas simplesmente abri o TOR e………. adivinhem? Meu computador não explodiu, não peguei nenhum vírus e não recebi nenhum aviso da Samara que vou morrer dentro de 7 dias! E olha que já fucei no diabo a 4 na DW e até agora não sofri nenhum dano.

Mas depois de adentrar, o que fazer? Só tinha a porra dum navegador aberto (o Firefox configurado pelo TOR) como qualquer outro. Pra onde ir agora? Quando se navega para além dos oceanos conhecidos você tem que começar a tatear por aí. Fui então na Hidden Wiki, a pedra angular de todo iniciado na DW. Só que lhes digo logo: a Hidden Wiki é basicamente sensacionalismo. Lá você vai encontrar exatamente aquilo que a mítica da DW diz: um monte de snuffs, pornografia infantil, mercenários contratáveis e coisas do gênero. Muitas das pessoas que vão por curiosidade pra DW param suas investigações por aí, por que encontram exatamente a confirmação daquilo que as pessoas na Surface Web diziam. Talvez esta seja a função da Hidden Wiki, afastar os levemente curiosos do conteúdo mais interessante, ou no mínimo desincentivar a busca por outras coisas.

Por isso não fiquei satisfeito com a Hidden Wiki e através dos links dela fui procurar mais coisas.

Pra começar fui ver o preço do LSD no mercado negro, já que anda tão difícil encontrar aqui no Brasil (e impossível ultimamente aqui no meu Piauí):

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Depois resolvi dar uma olhada em alguma coisa mais pesada, então encontrei o paraZite, um site que existe de forma relativamente leve na Surface Web, mas que na Dark Web tem muito mais conteúdo ilícito. As temáticas vão de informações aleatórias e tutoriais de hacking, crime, privacidade, criptografia e drogas, até blasfêmia, atividades sexuais não populares, violência social, nazismo, racismo, revisionismo e terrorismo. Como uma rede de compartilhamento de informação radicalmente anti-autoritário, o paraZite não tem receio de expor manuais de tortura, estupro, produção de bombas, drogas, etc. Tem de tudo lá, até vídeos, documentos e imagens dos ataques terroristas da Al-Qaeda, por exemplo.

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Os caras são muito doido e ainda tem senso de humor:

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Acompanhei por um tempo um fórum de ~raquis~ na Deep Web, o Caravana Brasil. Saca só como o garotinho ADM do fórum é irritadinho e cheio dos motivos pra fazer ataque DDoS:

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Noffa, ele e seus amigos também derrubaram um site evangélico,

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e a GameVício:

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Pra entenderem o motivo pelo qual o cara tem tanto odiozinho no coração contra a GameVício :

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Só com esses exemplos já podemos observar o tanto de funcionalidade auto-organizativa libertária que pode ter a Deep Web (e também como um bando de moleques pode fazer estragos por se sentir totalmente livre lá). Alguns exemplos: O Wikileaks primeiro se estruturou lá antes de ir pra Surface Web; grande parte do Anonymous funciona lá, já que é um ambiente que dificulta em muito o rastreamento de IP; grupos anarquistas (encontrei um site Grego bem interessante) mantêm troca de informações por lá… há incontáveis usos positivos na DW, inclusive a possibilidade de hospedar torrents, fugindo do controle dos domínios comerciais, caso em breve a coisa fique preta de vez; tem muito download de livros que só se encontra em sites não catalogados, as vezes até bibliotecas digitais inteiras de universidades com fácil acesso!

Em dias obscuros de ACTA/SOPA como os de hoje, a Deep Web pode ter um papel de fundamental importância em pouco tempo. Seja através da descentralização total com plataformas como o Freenet, ou da descentralização parcial como através dos Proxys do Projeto TOR (que mantém o pseudo-domínio .onion funcionando em seus servidores). Pra ser sincero, considero uma questão de tempo habitarmos a DW e a transformarmos em um entreposto de troca de informações, sem todas as bobagens que se diz dela na superfície, por isso luto sim pela popularização do lado de lá da webz.

“Ah, mas com todo mundo navegando anonimamente e podendo fazer o que quiser, a pornografia infantil e as coisas ruins vão se espalhar muito. Qualquer um poderá ter acesso a informações perigosas!”, alguns podem argumentar, mas respondo da mesma forma que Ian Clarke (o criador do Freenet, pra quem esqueceu) respondeu a esta questão:

“Uma internet totalmente livre terá em seu conteúdo apenas o reflexo da humanidade. Se tivermos a produção em massa desse tipo de lixo, o problema é profundo demais para ser resolvido com uma burra censura universal do meio.”

É, talvez haja uma Zion a se construir na Deep Web. Vamos todos dar uma voltinha por lá?

Notas:
  1. [1] Trecho do texto retirado daqui.
  2. Seven Proxyseas: http://choc.la/i9w
  3. Zion: É a principal cidade de toda a série The Matrix.
  4. Créditos da imagem: Brandpowder
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No Comments

  1. Gabriel Dread

    20 de fevereiro de 2012 at 10:14

    Excelente artigo!! Instigante, provocativo e revelador!

    Mas confesso que agora que já sei o que tem no Dark Side of the Web, fiquei com preguiça de navegar por esses mares não mapeados…

    Zion não é apenas a mítica cidade remanescente dos humanos em Matrix. É o Monte onde o Senhor Jah se senta e governa toda a criação. Os católicos dizem que fica em Jerusalém, enquanto a Igreja Ortodoxa Eríope e os Rastas consideram que o Monte Sião fica na Etiópia, berço da humanidade, no coração da Mãe África.

    Jah siteth in Mount Zion
    And ruleth all Creation

    (Jammin – Bob Marley)

    Reply

  2. Kiara

    21 de fevereiro de 2012 at 02:34

    Curti muito o jeito como você montou e as informações do artigo. Há uma luz no fim do túnel, afinal!

    Reply

  3. Alice

    21 de fevereiro de 2012 at 12:14

    Tem que ter mto tempo livre pra ver essas coisas, mas deve se achar mta coisa manera sem duvida…

    Reply

  4. Beatriz Paz

    21 de fevereiro de 2012 at 15:06

    Adorei o artigo e confesso, fiquei curiosa pra navegar na Dark Web também.

    Reply

  5. Gilmarzinho

    22 de fevereiro de 2012 at 14:34

    Muito bom artigo.

    Pena que não li antes do carnaval, pra aproveitar os dias de folga e dar esta voltinha. hehehe

    Um fim-de-semana destes vou dar uma olhada.

    Valeu!
    Té.

    Reply

    • Alice

      23 de fevereiro de 2012 at 14:30

      eu tbm ahahaha

      Reply

  6. Beto Mafra

    23 de fevereiro de 2012 at 16:06

    Para quem, como eu, que usamos BBS via internet discada, aquilo é que era o inferno. Seria legal uma lista de links dos “tutoriais de acesso” que estão à vista no YouTube e quetais.

    Bom artigo desmistificando o DW.
    Afinal, os doidos psicopatas adoram se fingir de politicamentes corretos no FaceBook e não é nada diferente do resto da Humanidade.

    Reply

  7. mineiro

    23 de fevereiro de 2012 at 20:27

    Eu ate agora nao consegui,,…..sera que ha algum jeito mais facil, talvez postando algum link? sei la

    Reply

    • Rui

      23 de fevereiro de 2012 at 21:01

      Mineiro, procura no Google sobre o Tor e baixa ele na versão do seu sistema operacional.

      Certifique-se que está com antivirus atualizado, firewall blá blá blá blá… Seu computador não vai explodir.

      Procure no Google o link para a Hidden Wiki, tem em todo o lugar, é um negócio todo estranho que termina com .onion, mas confie, é um link!

      Depois execute o Tor e seja feliz! Na Hidden Wiki você terá o acesso a link para alguns mecanismos de busca, mas para algo mais específico (pesquisa em sites com conteúdo cientifico, político, etc) você terá dar uma procurada…

      Reply

    • eloiza

      25 de fevereiro de 2012 at 00:48

      Há videos no youtube mostrando como entrar, mas a conexão é muito lenta lá.

      Reply

  8. Rui

    23 de fevereiro de 2012 at 20:54

    É ridículo o que dizem por aí sobre a DW, como se ela se resumisse à pedofilia e coisas gore. E parece que teve um surto esse ano de gente discutindo sobre ela, não sei de onde surgiu, mas esse post foi o mais interessante que vi e o único que analisa de fato o que essa parte da rede é e como pode ser utilizada. Parabéns pelo texto!

    Como o Beto Mafra comentou, parece muito mesmo com a internet de “antigamente”. Peguei um pouco dela no final da década de 90, um tempo obscuro onde os sites precisavam ser cadastrados nos serviços de busca. Acessar um site qualquer de lá é como voltar uns 15 anos atrás, páginas coloridas, uso do Front Page, deve ser insano para essa molecada de hoje.

    Agora, se eu acho interessante navegar por lá? A surface web não me deixa a desejar no que se refere a conteúdo, mas se eu trabalhasse com pesquisa de alguma coisa, com certeza ela seria útil. Ou talvez se estivesse engajado com algum grupo de ações/idéias subversivas (virtuais ou não), pois parece ser um território bem amigável para isso (confesso que navegar na DW me lembra muito diversos textos da coleção Baderna da Conrad).

    Mas apenas um comentário sobre esse fórum brasileiro: ele é ridículo, parece ser um bando de moleque que não sabe a definição de IP, e está lá na “má intenção” de aprender a fazer “ataque” DDoS, como se isso fosse livrar o mundo dos seus problemas. E outra: quando você ver um tutorial hacker feito com Windows é bom começar a suspeitar.

    Reply

  9. Barbara

    28 de fevereiro de 2012 at 20:54

    Muito legal isso. Eu pensava q a Deep Web era só os sites não indexados. Fiquei muito curiosa pra desbravar isso! XD

    Reply

  10. leo dark

    28 de março de 2012 at 19:23

    Caras, primeiro, a hidden wiki já era, a porta agora é outra. que não os interessa. Segundo, antes de criticar o Hackers BR veja quantos pedófilos foram presos graças à investigação de identidade e denúncias feitas por eles, enquanto você estavam sentados em sua débil inércia. Terceiro, entrar algumas dezenas de vezes na DW não o qualifica a falar sobre ela, quando alguém aí tiver alguns anos de DW, talvez esteja um pouco mais apto. Quarto, pela mensagens que li aqui, nenhum de vocês tem nada a fazer lá, então esqueçam isso, crianças, vivam em seu mundinho pequeno e deixem o nosso em paz. Quinto, Ô sr. Rui, hacker independe de sistema operacional, hacker que se preze tem conhecimento sobre todos, andando com segurança em qualquer um, seja windows, linux, mac, freeBSD, não interessa, mas acho que você não sabe nem mesmo o que é um hacker, não é mesmo? Só a definição que viu em filminhos da Tela Quente, rsrsrs.

    Reply

    • agrt

      10 de dezembro de 2012 at 00:43

      *~Hacker~* que usa Windows como sistema operacional na máquina principal merece levar uma surra de pirocada na cara!

      Reply

  11. clock

    5 de abril de 2012 at 23:57

    Primeiro enquanto o blogueiro (inútil) digita este débil texto aqui sobre a Deep Web.

    O Hacker’s BR (grupo hacker atual dono do Caravana Brasil) está trabalhando em conjunto com a Policia Federal para entregar pedófilos a justiça.

    Então façam o favor de continuar em seus mundinhos infantis de blogs, twitter e facebook, orkut e outras baboseiras que costumam usar.

    Um abraço e seu blog está na mira.

    Reply

    • agrt

      10 de dezembro de 2012 at 00:45

      Há seis meses na mira e até agora nada. Essa criançada que curte fingir ser ~anonymous~ é fogo.

      Reply

  12. neo

    11 de abril de 2012 at 01:56

    como o cara diz, que nao deve nao teme. se fosse de conhecimento geral da populacao seria mais facil acabar com a negociaões do mal que existe por la..

    axei muito util a noticia, conhecendo o mundo pobre que existe na nossa cara e nao temos acesso.. sem acesso ? como denunciar ?

    pensem bem,,,!!!!

    Reply

  13. çpç

    19 de abril de 2012 at 21:48

    porra vsf, caralho, FINALMENTE UM POST BOM SOBRE A DW

    encontrei muita coisa boa na DW, vc so acesa CP se for muito burro, ou azarado, claro as vezes olhando algum chan, vc se depara com esse tipo de coisa, mas se vc saber procurar bem, tem infinitas coisas boas e informaçoes para achar, Parazite é foda, dhasuidhasiuhdsau tem muitos livros textos e coisas uteis, e coisas horriveis tbm, tem de tudo

    Reply

  14. tio chocomalk

    20 de abril de 2012 at 17:58

    =

    porra vsf, caralho, FINALMENTE UM POST BOM SOBRE A DW [2]

    UHAHUAAUH cara… já tinham me dito o que era
    mas ninguém conseguia esclarecer bem, agora sim sei oque vem a ser a Dark Web o/

    Parabéns pelo post, e concordo com as meninas
    da mo vontade de navegar lá mesmo =D

    Reply

  15. -

    29 de abril de 2012 at 13:16

    A deepweb não se resume somente a depravação/criancice, como explicíta o autor. Pela print deste o mesmo nunca chegou a entrar na DW enquanto esta progredia, para os brasileiros.

    Como disseram acima, há muita gente lá que se esforça para trazer avanços. O caravana Brasil foi criado com tal intuito e parece que agora está voltando com tudo.

    Reply

    • agrt

      10 de dezembro de 2012 at 00:47

      O caravana brasil diz estar preocupado com as questões de pedofília e etc na webz, porém ele e outros grupos de *~hackers~* estão constantemente em brigas internas e inuteis, um tomando o fórum do outro como se fosse um grande feito. E ainda vem alguem aqui falar de ser infantil! HAHA

      Reply

  16. Camila

    17 de maio de 2012 at 06:49

    MUUITO BOM O TEXTO. Super didático e tentador…Agora quero ver quais livros tem lá!

    Beijo da Ragged Robin paulista. 🙂

    Reply

  17. sher

    21 de junho de 2012 at 15:35

    Mas e aí, ela é ou não perigosa?
    Ps: vc é do Piauí, ou eu entendí mal?

    Reply

  18. Charlotte

    24 de junho de 2012 at 03:31

    Navego tranquilamente pela DW, não é esses caos todo que querem mostrar.(quer dizer tem sim, mas só se tu quiser achar) E aos revoltadinhos ali, é justamente esse comportamento infantil que irrita e lhe faz perder a credibilidade. Ainda bem que não vi ninguém infantil assim na Caravana Brasil. ^^

    Reply

  19. T.m

    13 de julho de 2012 at 10:30

    Muito bom artigo! continue escrevendo…
    difícil achar um artigo desse nível… não que eu entenda muito.. está certo que a minha crítica não vale muita coisa, mas gostei muito!

    Reply

  20. Wellington

    25 de julho de 2012 at 20:07

    galera quem quiser navegar na deep web a web profunda
    ^^ enfim a porra toda que falam de lá. eu navego por lá eu vou lá todos os dias então quem kiser entrar na deep web adcionem no skype wellington-guilherme

    Reply

  21. Miguel

    29 de julho de 2012 at 13:08

    Muito bom seu post. É esclarecedor para quem quer usar a rede onion. meus parabéns. Naturalmente, é aconselhavel não ficar clicando em todos os links que ver pelo caminho. Eu entrei na deep, mas claro só procurei assuntos que me interessam, como segurança de rede, wikileaks etc. Nada de ficar fuçando em mercado negro, snuffs e essas coisas. é importante saber o que vai procurar lá. Forte abraço.

    Reply

  22. also sprach

    18 de novembro de 2012 at 02:35

    não é tão difícil assim instalar uma máquina virtual, alguma distribuição do linux, tor e depois navegar…

    Reply

  23. Souanonymo

    19 de novembro de 2012 at 12:28

    Bom antes de mas nada ficou showw, parabens ao Hoste”.

    Bom gostaria de afirma que os sites DW são feitos aparti de pessoas, boas e ruins!
    Cabe a cada um saber o caminho que se quer escolher, entao use com sabedoria e aprenda como ninguem.
    Use para o BEM, para contruirmos um mundo melhor.

    Pense bem, tudo aquilo que desperta a curiozidade liberta a vontade.

    Reply

  24. Anderson

    15 de dezembro de 2012 at 19:30

    Muito bom artigo, descobri sobre a DW recentemente e nas pesquisas via google a impressão que tive foi de que a DW era um antro de desajustados e marginais, depois de muito pesquisar, me armei de maquina virtual e TOR e fui dar um mergulho por lá, e fiquei impressionado com o que o sensacionalismo pode fazer.

    Os riscos de virus existem e em um nivel maior que na surface, e se procurar porcarias, fatalmente as encontrará, pedófilos, satanistas, canibais, traficantes e desajustados mentais existem desde os primórdios da humanidade, a diferença é que ao invés de se reunirem em cabanas na floresta ou em cavernas, se reunem em foruns sem sair de suas casas, não é a Deep Web que proporciona isso, é o mundo que está do avesso meus caros.

    Parabéns pela material!!!

    Reply

  25. Mimi

    20 de março de 2013 at 22:11

    eu acho interessante, mas como abandonei minha promissora carreira de hacker aos 13 anos, não me interessa navegar na deep web. Não tenho muito tempo a perder, prefiro a vida real – e, diga-se de passagem, tem muito mais coisas “deep” na realidade. Não ache que os criminosos de verdade ou os revolucionários se articulam na internet (até porque é ridiculamente um saco).

    A questão da pedofilia eu acho “relativa”. A imensa maioria dos casos acontece em casa e muitas vezes as pessoas que fazem nem mexem na internet. Mas também a internet facilita o compartilhamento de dados. O que é preciso para acabar com isso é políticas públicas que cheguem a todos, a começar, escolas para todo mundo e direcionamento nos colégios para acabar com isso (a única forma que eu vejo de promover o debate e atingir a todos é com escolas em todos os lugares e professores esclarecidos).

    Reply

  26. É do Brasil!!!

    9 de dezembro de 2013 at 04:03

    um dos melhores artigos de todos os tempos!

    Reply

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