The_Beast_Mr__A__Crowley_by_75agulhas

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A definição mais clássica de Magia aponta que ela é “a manifestação da vontade individual sobre a Natureza/Universo”. É estabelecer e identificar a própria ordem personalizada no Caos, que é a manifestação de todas as ordens possíveis. Sendo ainda mais específico, vamos a definição da corrente mágica de Aleister Crowley: “Magick é a Ciência e Arte de provocar Mudanças de acordo com a Vontade”.

Carlton, aquele personagem mala e mauricinho de Um Maluco no Pedaço (Fresh Prince of Bel Air) também definiu Magia no episódio que ele e Will estão em um cassino. Carlton diz a todo momento que “não existe sorte, somente o domínio das probabilidades”. Basicamente isso é Magia: conhecer os mecanismos caóticos e saber tirar proveito desse conhecimento através de uma série de técnicas. Porém, na série, Carlton é por demais teórico, se lasca em todos os momentos em que quer impor sua vontade às probabilidades, enquanto Will é um mago no sentido mais clássico da palavra e simplesmente sente como e onde deve agir, mesmo sem conhecer a teoria.

Se adentrarmos em uma análise mais profunda, é possível refletir sobre quem se realmente estamos impondo ordem no Universo com nossa vontade, ou simplesmente manifestamos a vontade dele, pré-estabelecida, segundo a definição de alguns.

O Grande Segredo da Magia consiste em saber como canalizar sua Vontade para manifesta-la nos diferentes planos que compõe a realidade – Físico, Mental, Astral, etc. Essa é a pergunta que atormenta e incentiva milhões de pessoas através dos Aeons. Muitas delas alcançaram a resposta, e o melhor: de várias maneiras. Essa diversidade de possibilidades é importante, já que para criar definições é necessário seguir uma linha, o que em nosso sistema de pensamento aristotélico ocidental significa excluir outros.

Em outras palavras, o primeiro passo para alcançar a Magia é transcender a comunicação e a linguagem e libertar a própria mente. É como ser a ponta de um foguete saindo da atmosfera. É difícil saber o que está à frente.

Por isso, serei o mais generalista e prático possível. Vou explicar apenas linhas gerais, dar uma espécie de primeiro tapa na bunda dos que querem conhecer que porra é essa de Ocultismo e nunca souberam por onde começar. Nessa primeira parte nada de velas, rituais, espíritos, sigilos e outras coisas, mas sim um amontoado de exercícios para o que Timothy Leary chama de descondicionamento da mente.

1 – Prepare sua mente

A primeira coisa necessária para se tornar um magista é querer ser um, e essa não é uma decisão leviana. É como querer ser presidente. Parece uma vida mansa, mas existe uma série de responsabilidades, relacionamentos e atividades que o diferem completamente dos outros civis do país. É como adentrar um mundo completamente diferente, com rotinas diferentes. Para uns é o ápice de uma vivência, para outros deve ser chato pra cacete, tudo depende da pessoa.

Sua cabeça precisa ser mudada para a Magia se manifestar. Comece com dois passos básicos: quebra de hábitos e um ritual diário básico. Escolha um hábito aleatório que você possua – levantar com o pé direito, comer unhas, dobrar os lençóis assim que levanta, não importa, o mais importante é que seja algo que você faça instintivamente.

Se for hardcore e estiver com uma determinação louca, pare de fumar, beber, comer carne. Pare de jantar e coma só uma fruta a noite. Coisas simples e que não vão exigir um sacrifício monumental. Simplesmente abandone. E depois volte com ele. Isso se chama descondicionamento mental, acostumar sua cabeça a diferentes situações, a fugir da rotina com certa facilidade.

Depois de conseguir expurgar alguns hábitos, é hora do ritual. Escolha uma divindade pagã criadora a qual você se identifica – Odin, Ganesha, Pã, Osíris – e estude o máximo que conseguir sobre ele. Todo o dia faça uma oração para ela. Não uma oração de joelhos, olhos fechados e mãos juntas. Abra a janela assim que acordar, esqueça um pouco a correria do dia-a-dia, tome um pouco de Sol na cara e diga como está feliz de estar sendo aquecido e agraciado pelo Sol. Se estiver chovendo, escolhe alguma deusa da fertilidade – Ísis , Afrodite, Inanna, Ishtar – e agradeça pela chuva. Faça isso por um mês, religiosamente.

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A ênfase é mais uma quebra de hábitos. Se ora a Jesus todos os dias, escolha outro deus e crie sua própria poesia de agradecimento. Simples assim. Não importa se alguém está olhando, imagine-se num teatro, cumprindo seu papel.

Com os hábitos quebrados e o primeiro ritual efetivamente criado, é hora de estimular um pouco a criatividade. Comece com algo bem simples. Pegue uma folha em branco (ou abra uma página do Word) e se questione do motivo que o levou a ler esse texto até aqui. Escreva o máximo que puder, fazendo um exercício de retorno ao tempo. Como conheceu a MOB GROUND? Já lia o Nerds Somos Nozes? Como o conheceu? Como foram os dias em que você conheceu esses sites? Não tinha nada melhor pra fazer esse dia? Por que você nos acompanha (se é que acompanha)? Por que não mudou de aba assim que leu que o texto falava de Magia e Ocultismo? Você gosta dos temas? Se considera um iniciante neles? Por que nunca se aprofundou? Seus pais gostariam de saber que você se interessa por Magia? E seus amigos?

Pergunte-se de quais fatores que o levaram até a esse momento. Se questione como seus pais se conheceram. Coloque o máximo de informações possíveis no papel. E se seu pai chegasse atrasado no primeiro encontro? Será que você teria nascido de outros pais? Vá embora, dá pra encher livros inteiros tanto com uma linha do tempo razoavelmente linear, somadas às possibilidades resultantes de possíveis mudanças – que alguns chamariam de Universos Paralelos.

Num primeiro momento, evite qualquer tipo de termo não-científico. Karma, destino, espíritos, nada disso. Depois que terminar, guarde o resultado. Três dias depois refaça, de forma completamente diferente. Encare o desafio como jogar um RPG ultra-customizável em que você deseja ser um personagem completamente diferente – mas só coloque informações o mais genuínas, plausíveis e possíveis.

Fazer esse exercício pra mim teve o mesmo efeito de quando tentei pensar pela primeira vez sobre o fato do Deus Cristão ser infinito, sem origem e sem fim. Isso com 9 anos. É o tipo de coisa que dói a cabeça e exige um bocado de neurônios. Os mais fracos vão se achar ridículos, achar uma perda de tempo, vão pensar em lutadores de UFC e colocar todo o tipo de obstáculo.

O mais importante aqui é a persistência de achar as respostas que você crê mais adequadas, além de ajudar na manifestação de seus instintos e imaginação. Agora pegue um objeto e descreva como você acha que foi seu processo de fabricação. Como ele foi parar na sua casa? Quem o comprou? Como foi fundada a fabricante dele? Quem o inventou? Por que?

Depois de fazer e refazer SEM PRESSA esses exercícios, é hora de passar para algo um pouco mais complicado: enfrentar os próprios alicerces. Pegue uma obra que você odeie. Pode ser o pior filme que você já viu, um livro que você considere horrendo, mal escrito, ou uma música que te fazem amaldiçoar o momento em que suas orelhas começaram a se formar. Ou mesmo um texto do blog do Reinaldo Azevedo – ou ainda do Olavo de Carvalho.

Descreva por que não gosta de tal obra analisada com a maior carga de minúcias possíveis. Depois inverta o exercício e faça uma resenha elogiosa a tal obra, procure achar coisas dignas de nota nela e depois confronte com sua descrição das coisas ruins da obra. Ela continua completamente ruim aos seus olhos?

Bom, daí pra frente você mesmo pode elaborar exercícios de descondicionamento. Que tal tentar explicar aos seus colegas evangélicos porque o Satanismo pode ser uma boa religião? Faça o mesmo com o Cristianismo caso goste dele. Não é uma simples questão de advogar em favor de uma causa, mas acreditar por si mesmo a fundo que aquilo é verdade.

Tenha certeza que isso tudo vai ser fundamental com o início dos estudos, quando um turbilhão de ideias conflitantes surgirem na sua cabeça. Tornar sua mente receptiva a elas vai evitar a loucura logo nos primeiros degraus – e acredite: tenho amigos que literalmente enlouqueceram nessa onda de procurar significados ocultos em tudo.

Reúna todos esses escritos até agora e leia-os. Junte-os no mesmo lugar, essas são as primeiras páginas do seu Diário Mágico.

2 – Prepare seu corpo

Caso pratique alguma arte marcial, não precisa seguir atentamente essa parte 2, pois ela provavelmente já é observada por você, mas não custa nada dar uma olhada. O primeiro passo é a Respiração. Não sei se o que vou falar aqui é científico, mas é nítido que o ato de respirar tem um forte controle sobre as emoções. Respirar lenta e profundamente, além de literalmente observar a respiração fluir é o melhor modo de evitar o stress, a cabeça quente, e outros problemas da vida moderna.

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Se fechar os olhos e esticar os braços melhor ainda. Simples assim. O controle da respiração é o que o Raja Yoga chama de Pranayama. É o quarto passo dessa técnica de Yoga – bom, não vou abordar todos os passos, mas recomendo a todos, principalmente o Asana (posicionamento), Dharana (concentração mental) e o Dhyana (meditação). Yoga é velho pra cacete, mas não chegou até o presente à toa: aprender suas técnicas é uma das chaves para ser um Mago.

Vamos a um exercício de respiração básico de respiração. Sente-se confortavelmente, com as costas eretas. Eu recomendo a posição do índio – pernas cruzadas sob os joelhos -, a meio-lótus – um dos pés em cima de um dos joelhos – ou lótus – com os dois pés sobre os joelhos. Pelo fato dessas posições serem clássicas é mais provável que você esteja disposto a considera-las mais apropriadas para a prática. Mas qualquer posição confortável que mantenha as costas eretas é indicada.

Inspire profunda e completamente, demorando cerca de dois ou três segundos para terminar a operação. Depois mantenha o ar em seus pulmões pelo mesmo tempo que demorou inspirando – 2 ou 3 segundos. Depois expire, e finalmente mantenha os pulmões vazios, sempre no mesmo tempo. Faça isso por 10 minutos e vá aumentando até chegar a uns 30 minutos. Mas não se preocupe com o tempo, apenas esqueça preocupações, trabalho, família, tudo, seja bom ou ruim. Vá esvaziando a mente e se concentre somente na respiração.

Faça isso a semana toda e anote os resultados que achar mais importantes.

Até semana que vem.

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95 Comments

  1. Panthro Samah

    23 de março de 2012 at 20:32

    Eu costumo pensar em opostos também. E em subníveis de definições. Estilo isso: http://www.burburinho.com/img/nn030427d.jpg

    Reply

  2. Lucas

    23 de março de 2012 at 21:07

    Gostei das suas dicas porque elas me lembraram das falas do Alan Moore sobre magia, que até agora era o único indivíduo que eu acreditava ser um mago de verdade andando por aí. Já comecei um culto pessoal inspirado pelo culto de Moore à entidade Glycon e estou muito feliz em ver que foi um passo certo. Já andava imaginando esses dias que outros passos deveria tomar! Desde já agradeço por essa série Felipe!

    Reply

  3. Alberto (@poiatg)

    23 de março de 2012 at 23:09

    Muito interessante você colocar como primeiro ponto a ser considerado a preparação da mente para “novos” aspectos, pois isso consequentemente vai acontecer ao estudar e praticar a magia…
    Importante para não ficarmos “doidos”…

    Vou seguir as recomendações do site e praticar o que foi proposto…

    Reply

  4. Pedro

    25 de março de 2012 at 02:43

    Sobre a primeira parte, de abandonar hábitos ou ficar sem comer carne, beber, fumar e jantar, qual o tempo necessário? Ou isso fica a minha escolha?

    Reply

    • Filipe Siqueira

      25 de março de 2012 at 15:28

      Até sentir que abandonou o hábito e passou a “crise de abstinência” e a vontade insana de ter vontade de fazê-lo. Não tem um tempo certo, no fim das contas.

      Reply

    • Paloma

      6 de fevereiro de 2014 at 20:14

      o tempo necessário não existe! isso vc que vai decidir se não precisa mais do cigarro isso é um passo se para vc o cigarro hj tanto faz. intende? é assim que funciona com esse hábito e com os outros

      Reply

  5. Alice

    25 de março de 2012 at 16:59

    Achei mto interessante o artigo Filipe,
    Faço yoga e da pra perceber a qualidade de uma boa respiraçao, sem duvida vc fica mais calmo e com a cebeça mais leve.

    Reply

  6. Thiago

    25 de março de 2012 at 22:10

    Literatura ocultista recomendada?

    Reply

    • Filipe Siqueira

      25 de março de 2012 at 22:29

      Na parte 3 relacionarei uma porrada de livros!

      Reply

  7. Joelma Alves

    26 de março de 2012 at 12:48

    Filipe,

    O Ocultismo é um tema que entra e sai da minha vida há quase dez anos (e olha que eu tenho só 23)… Ele entra assim, através de um texto, uma música, um livro. Então eu acho que é uma coisa muito importante, que eu faço parte disso, que eu tenho que me aprofundar mais no tema e tudo mais. Mas como aquela pessoas que deixa tudo pra depois que sou, a ‘magia’ passa e me esqueço do tema por um tempo. Até que tudo se repita novamente, como agora.
    Engraçado pensar que esse assunto volta a minha vida justo agora, que recebi o convite pra participar da AA do Del Debbio (que conheci através no NSN) e já estava enrolando para começar a praticar os exercícios… Acho que dessa vez TENHO que seguir adiante.
    Então, Filipe, nunca te imaginei como um Mentor (meio exagerado, mas gosto de palavras fortes, rs) mas vamoquevamo:
    Na parte 1 temos a quebra de hábitos, o ritual e parte da criatividade. É pra fazer tudo junto, ou na ordem do texto, ou tanto faz?
    O Diário Mágico e o Livro das Sombras são a mesma coisa?
    Sou uma INICIANTE mesmo, então mais dúvidas surgirão. E é legal saber que você estará aqui respondendo. =)

    Reply

    • Filipe Siqueira

      26 de março de 2012 at 23:22

      Faz da forma que achar melhor, que não te sobrecarregue ou se torne obrigação. O importante é que faça sem pressa, realmente sentindo e se dedicando ao exercício. Minha sugestão é: faça tudo ao mesmo tempo, ao menos o ritual e os exercícios de criatividade.

      E os dois livros são a mesma coisa sim, e serve para anotar rituais, insights e teorias. E adiantando: todo Mago deve ter pelo menos três livros. O Diário, um Livro para anotar sonhos e outro para servir de Grimório.

      Reply

      • Dálea Rolemberg

        23 de setembro de 2019 at 00:31

        e qual a diferença entre eles: O Diário, um Livro para anotar sonhos e outro para servir de Grimório.

        Reply

  8. jimmy

    27 de março de 2012 at 20:23

    bela iniciativa!

    eu tambem tentei pensar no tamanho de deus com uns 9-10 anos de idade! ganhei uma baita dor de cabeça e uma sensação de “fracasso” porque não conseguia pensar no tamanho de Deus…

    bora:
    praticando e vamos ver no que dá!

    postei o texto no mayhem com o link daqui e o crédito.

    Reply

  9. lordeinsano

    28 de março de 2012 at 11:44

    Assim como a Joelma comentou eu também sou um iniciante (e principalmente teórico) no assunto e com frequentes indas e vindas (o “eterno retorno” de Nietzsche me vem a mente).
    De alguma forma eu já tinha praticado esse exercício de desnaturalização. E já tinha decidido fazê-lo (por outros motivos) com alguns “vícios” antes de ler o texto aqui no mobground. Mas não foi por isso que decidi escrever aqui.
    Comecei a escrever meu texto para o exercício de criatividade proposto aqui e percebi uma necessidade de compartilhar minha experiência. Ainda não terminei completamente de escrever, tenho apenas um rascunho. Ainda quero deixá-lo descansar e voltar a reescrevê-lo até ter algo mais consistente. Não que minha experiência seja grande coisa, mas essa desejo de compartilhar também é uma vontade de saber mais sobre outras experiências, um exercício de alteridade. A questão é apenas onde os interessados podem fazer isso.
    Eu tenho um perfil no Mayhem e acho que seria interessante (e há espaço) para que isso seja feito no próprio tópico que o Jimmy fez por lá. Mas creio que nem todo leitor do mobground possui conta no Mayhem. Enviar convites para os interessados pode ser uma solução, mas não sei se todos os interessados em compartilhar suas experiências tem vontade de participar do Mayhem. Tem os comentários aqui no mobground, mas não sei se é o mais adequado, visto as limitações próprias da ferramenta.
    Enfim, é apenas uma ideia. Aguardo as críticas, sugestões e comentários.

    Reply

    • Filipe Siqueira

      16 de abril de 2012 at 21:54

      Desculpe pela demora na resposta. Mas tenho a dizer que toda a experiência pessoal é grandiosa, se subjetivamente ela te serviu para iluminação. Bom, não sei a disposição do pessoal de entrar nesse tipo de experiência colaborativa mágica. Posso separar um post para falarmos de experiências pessoais e nos comentários rolarem trocas de ideias, embora muitos sejam acanhados. Mas podemos pensar em um espaço e um formato para isso, cantos na Internet não faltam. Vou te mandar um email e a gente troca uma ideia.

      Eu curto o Mayhem, curto o trabalho do Marcelo, faço diversos cursos dele, mas não sou muito de participar ativamente de fóruns e similares, falha minha que tenho que corrigir.

      Se deseja me enviar um convite, acho ótimo.

      Reply

  10. João Gabriel

    16 de abril de 2012 at 12:03

    Olá Filipe, porra, to gostando muito da sua abordagem ao tópico. Vale frisar que a “magia” é a raiz das religiões antigas que por sua vez é raiz da filosofia que é por ultimo raiz das coisas que chamamos ciências e cultura, então fica claro porque o termo “ocultismo” é tão pertinente.

    Mas uma duvida surgiu:
    Se é assim tão importante a desnaturalização de uma linha de raciocinio, porque a magia trabalha os mesmos arquétipos a tanto tempo, não seria o caso de desnaturalizar esses arquétipos e partir do principio que nenhuma linguagem é suficiente ?

    Reply

    • Filipe Siqueira

      16 de abril de 2012 at 21:50

      Olá Gabriel. Bom, toda a filosofia e uma curta história da Magia abordarei no “último” texto dessa série, ao menos a série regular que planejei. A ordem é meio estranha, mas seria complicado falar de história e da relação entre Magia e a nossa cultura sem abordar o cerne da coisa.

      Quanto a sua dúvida, penso o seguinte: falo de desnaturalização dos processos de raciocínio cotidiano. No dia-a-dia ficamos tão focados no ciclo trabalho-lazer-descanso-alimento-trabalho que não conseguimos identificar os arquétipos que nos rodeiam.

      Obviamente temos também ciclos mensais (pagamento de contas, planejamento do salário), ciclos trimestrais (estudos de escolas primárias e secundárias, provavelmente dos nossos principais, caso tenha algum, além de compra de roupas da estação), ciclos semestrais (faculdade) e anuais (passagem de ano, mais compras, resoluções de ano novo, presentes, aniversários, feriados).

      Tudo isso tem uma simbologia, mesmo distorcida e nos desprendemos de seu significado e geralmente só atribuímos a ela um sentido econômico-social ou simplesmente de sobrevivência.

      É dessa linha de pensamento de não atribuir significado ao que nos rodeia que considero importante, para depois mergulhar novamente nesse mar para poder identificar os tipos de símbolos arquetípicos que estão ao nosso redor. É como ser um peixe e ter ciência que se está na água.

      O “transcender a linguagem” que citei é ir além da linguagem escrita (por que? Bom, estude porque os deuses escribas – Thoth, Hermes – eram também deuses enganadores, embora creio que você já saiba) e penetrar na linguagem simbólica, muito mais profunda e carregada de significados, pois não se trata de comunicação entre dois humanos, mas entre um Homem e o Campo de Ideias.

      Quem conhece e manipula símbolos e outras formas de linguagem, tem o poder mágico. E os arquétipos são grandes totens dessa linguagem, para alcança-los é necessário conhecer a fundo a linguagem escrita, para transcende-la.

      Reply

  11. Ronaldo A. C.

    19 de abril de 2012 at 02:37

    Devo escolher um deus para dias de sol e outro para dias de chuva?

    Reply

    • Filipe Siqueira

      19 de abril de 2012 at 21:58

      É uma bela ideia. Falei do Sol porque tem sol quase todo o dia e pra começar com menos deuses. Mas pode escolher um deus pro sol, outro pra chuva, uma deusa lunar, uma da fertilidade pra quando entrar no mato, uma do mar, e assim vai.

      Fica por sua conta!

      Reply

  12. João Gabriel

    19 de abril de 2012 at 03:09

    Seu Filipe, eu sinto uma alegria em estar em contato com esse conhecimento, e sua resposta me satisfez. Quanto aos Deuses escribas enganadores faço das minhas as palavras de Sócrates ” A palavra escrita não tem seu pai para defendê-la ” isso deixa claro as deficiências do alfabeto e nosso sistema arrojadíssimo de linguagem. Quanto a sua resposta entendo agora o ponto da desnaturalização. passei a noite conversando sobre isso e relativizei num certo ponto do meu dialogo interno a magia. Será que esse arquétipo antiguissimo não deveria realmente ser superado ? Será que ele esta em curso de ser esquecido ou que apenas cumpre seu papel no inconsciente da humanidade ? Afinal a magia é apenas mais um jeito de interpretar a realidade e uma tentativa de impor ordem ao Caos… Eu penso em uma resposta do tipo : uma linguagem mais essencial e ligada a realidade (ao contrario do alfabeto) ligado aos arquetipos primeiros mais naturais seja mais eficiente e sua pureza seja melhor a todo homem… mas como você me responderia isso ?

    (se tiver exigindo muito de ti, fique a vontade para me ignorar hehe.)

    Reply

    • João Gabriel

      19 de abril de 2012 at 03:40

      Aff, noobei. já me respondi, a resposta esta dentro da sua primeira resposta

      Reply

      • Filipe Siqueira

        19 de abril de 2012 at 22:07

        Bom, como você disse, já respondi boa parte da sua pergunta. Mas você levantou uma questão interessante, sobre a Magia ser uma espécie de Ordem em meio ao Caos.

        Devo dizer que praticamente TUDO é Ordem em meio ao Caos. Existe o campo das ideias, completamente abstratas e caóticas, onde tudo pode rolar e existe o campo das manifestações e emanações, onde é necessário que a ideia caótica assuma uma faceta.

        A partir do momento que ela se manifesta, ela deixa de ser caótica, pois fez “uma escolha”. Pense que o homem poderia ter 10 orelhas e 17 bocas, é uma possibilidade sobre a qual você deve tá pensando nesse momento… mas não, ele não é assim.

        Então, tudo dentro da nossa esfera é uma ordem, por mais que existam trilhões de ordens. O próprio nascimento é assim: milhões de espermatozoides rumo a um único objetivo, que é ser parte da fertilização. Mas somente um (ou dois, ou quatro, ou oito) conseguem chegar lá. Dessa forma, o óvulo representa a Ordem, enquanto uma gozada é relativamente caótica.

        A Magia é uma forma de acessar ao Caos, mas como é a manifestação da sua vontade, necessita de ordem nas possibilidades. Mesmo em meta-sistemas como a Magia do Caos, é necessário ordem, pois Magia trabalha com manifestação.

        Sabe Física Quântica, com aquele lance de ser impossível saber onde um átomo está até medi-lo? Bem, essa não é a melhor metáfora para a Magia à toa.

        Reply

        • João Gabriel

          20 de abril de 2012 at 05:12

          Exatamente um campo que eu tava articulando aqui no caos do meu pensamento. Alias lembro dos seus post citando Robert Anton, que eu achei genial voces (enquanto blog de sucesso) articular isso.
          Estou estudando Filosofia da lógica (raiz grega, pelo menos na parte acadëmica) e toda filosofia archétipica dos pré sócraticos (Relativas a arché – princípio-) se dá baseado nesse problema, sobre o que é o principio do devir que dá um ser ao não-ser (na minha visão, caos). E muito se omite em relacao a visao magica de certas culturas, e simplismente se ignora o pensamento oriental que articula tão bem o espaço do caos na sua cosmologia (vide Brahman por exemplo nos vedas).
          Enfim, ansioso pelos seus proximos posts relativos ao assunto querido. Muito obrigado

          Reply

  13. preguiçadelogar

    29 de abril de 2012 at 21:24

    Posso criar deuses ao inves de escolher os ja criados ?

    Reply

    • Filipe Siqueira

      30 de abril de 2012 at 02:23

      Essa é a fase 2… mas caso se sinta preparado pra isso, e conheça minimamente o simbolismo envolvido, pode criar sim, sem problema!

      Reply

  14. Alexandra Peccla

    5 de maio de 2012 at 21:29

    Sempre tive interesse por magia, ocultismo, espiritualidade em geral… Esse texto realmente é instigante, impulsiona ainda mais a sede por saber mais e mais… Li os textos seguintes e só estou comentando agora no primeiro pois vim dar uma olhadinha no que li antes. Realmente um empurrão e tanto!

    Reply

  15. Felipe

    25 de maio de 2012 at 17:33

    Um orixá pode ser um deus para eu cultuar?

    Reply

    • Filipe Siqueira

      30 de maio de 2012 at 16:40

      Pode sim, Felipe, sem problema. Um Orixá não é um deus na forma como conhecemos, mas uma manifestação das energias contemplatadas pelo panteão africano. Mas é um excelente arquétipo para ser cultuado.

      Reply

  16. elisa

    26 de maio de 2012 at 15:47

    Olá Filipe eu e meu marido iniciamos o estudo através dos seus ensinamentos por aqui,e estamos seguindo cada passo.mas estamos cheios de perguntas,1°:o livro das sombras como deve ser confeccionado?vc pode me indicar um site?Eu vedo primeiro parender a parte 1 desse estudo primeiro antes de passar para o proximo estudo ne?obrigada

    Reply

    • Filipe Siqueira

      30 de maio de 2012 at 16:51

      Elisa…

      O Livro das Sombras é basicamente um diário mágico, onde você anota suas práticas, teorias, ideias e insights, com marcações de dias, horas e outras informações que achar pertinentes, principalmente os resultados alcançados.

      Alguns gostam de separar teorias, insights e ideias da prática, e criam um segundo livro, geralmente chamado de Grimório, ou Livro de Hermes (ou outra divindade/entidade relacionada a comunicação/magia).

      Vai de cada um, mas considero muito importante manter anotações, para você saber o que melhor funciona para você, como evoluiu, o que aprendeu, e por aí vai. Uma boa indicação para iniciantes é esse post do Teoria da Conspiração: http://www.deldebbio.com.br/2011/08/14/como-criar-um-diario-magico/

      Outra que indico é o programa de treinamento mágico do Liber KKK, dos Iluminados de Thanatheros (IOT).

      Tô demorando a responder e a escrever mais, porque meu notebook pifou. Segundo o Tarot, é um ataque/iniciação, então não me preocupei, já sei inclusive a fonte. Por um lado, ficar sem computador me deu mais tempo para uma série de atividades que curto, como ler e jogar videogame.

      Bom, daqui a pouco tô de volta!

      Reply

  17. jimmy

    4 de junho de 2012 at 00:37

    e ae Filipe.
    apesar de ter passado para varias pessoas teus textos coloquei pouco coisa em pratica, pois estou no Caos o Jogo então boa parte dos exercicios são contemplados.

    tenho duas duvidas no exercicio das divindades.
    1) por estas divindades especificamente?
    porque odin e não … Hefesto, por exemplo?
    é mais para entender qual critério voce utilizou na escolha da divindade.

    o que me leva a segunda parte… hehehe

    Após ter muitas sincronias com Abraxas, percebi que seria interessanteme aproximar dele e este teu exercicio seria uma boa, no entanto procurei por aí e não achei muita coisa sobre ele, tirando informações ou muito misticas ou muito achismo (ah sim e vi no Demian também)

    2)minha outra pergunta é se conhece algo sobre ele ou talvez algum site/ livro que possa ter alguma informação confiavel.

    abraços,

    jimmy

    Reply

    • Filipe Siqueira

      15 de junho de 2012 at 11:21

      1) As que citei são meros exemplos, use a divindade que você se identifique melhor. Eu usei essas, que são mais conhecidas e mais universais em seus conceitos. Mas pode usar Hefesto, Xangô, ou qualquer outra que você se identifica.

      2) De Abraxas conheço pouco. Já fui Gnóstico por quase dois anos e mesmo assim tive tive pouco contato com os ensinamentos relativo a ele. Um dos livros que poderiam te ajudar é o Livro Sagrado do Grande Espírito Invisível, que cita Abraxas como um Aeon. Dê uma busca em outros livros cristãos apócrifos e entre em contato com Gnósticos, eles poderão te ajudar melhor e estão espalhados por aí – apesar de nem todos serem lá de muita confiança.

      Em casa vou dar uma olhada na Enciclopédia de Mitologia, do Del Debbio, pra ver se acho algo mais específico.

      Reply

      • yassin

        7 de outubro de 2015 at 08:27

        Gostei da tua abordagem, eu sinto que essa é minha carreira por seguir pk tem vezes que eu sinto que as luzes quando eu chego em algum lugar se apagam ja vi varios vultos de sombras ja senti pessoas me tocando de noite e ja ouvi vozes; meus amigos deixaram de falar comigo porque acham que eu estou maluco.hehehe e também joguei o tarot um vez e apareceu a carta de um mago

        Reply

  18. jimmy

    4 de junho de 2012 at 01:06

    terminei de escrever isso e achei algo.
    imprimi. lerei.

    http://www.astrologosastrologia.com.pt/gnosticismo_SeteSermoesaosMortos.htm

    Reply

  19. elisa

    4 de junho de 2012 at 13:33

    Muito obrigada por me responder,bastante esclarecedor.
    Outra pergunta,eu devo passar para a próxima fase (parte2) quando eu fizer todos os exercicios proposto aqui,ou tem um tempo maior?
    Abraço!
    Elisa

    Reply

    • Filipe Siqueira

      15 de junho de 2012 at 11:13

      Pode seguir seu próprio tempo. Eu recomendo pelo menos fazer esses exercícios iniciais para depois começar a praticar a parte 2. Mas adapta isso ao seu próprio esquema e foque nos resultados.

      Reply

  20. Bruno

    14 de junho de 2012 at 21:33

    Tenho 17 anos hoje e há mais ou menos 5 me iniciei em “crenças próprias” que eu propunnha a mim mesmo. Basicamente eu propunha a mim mesmo o mesmo relacionado a este post, abrir a mente e livrar-me das rotinas para ter sobrevivência e adaptação elevados. Foi minha “época de ouro” aonde eu consegui ser totalmente livre de mente. Depois de quase dois anos eu me iniciei na Wicca, foi uma passagem rápida mas bem gratificante relativo a conhecimento, liberdade interior e exterior e com o universo e a Terra. Como sempre gostei de psicologia e espiritualidade (pratiquei catolicismo e espiritismo por meio de minha mãe) eu realmente estava muito bem comigo, mas poder me subiu à cabeça. Como sempre fiz hipnotismo e percebi que tinha dom natural para manipular a mente e processos astrais, quis manipular as pessoas. O resultado não foi bom, tive depressão

    Reply

  21. Bruno

    17 de junho de 2012 at 01:50

    Tenho 17 anos hoje e há mais ou menos 5 me iniciei em “crenças próprias” que eu propunnha a mim mesmo. Basicamente eu propunha a mim mesmo o mesmo relacionado a este post, abrir a mente e livrar-me das rotinas para ter sobrevivência e adaptação elevados. Foi minha “época de ouro” aonde eu consegui ser totalmente livre de mente. Depois de quase dois anos eu me iniciei na Wicca, foi uma passagem rápida mas bem gratificante relativo a conhecimento, liberdade interior e exterior e com o universo e a Terra. Como sempre gostei de psicologia e espiritualidade (pratiquei catolicismo e espiritismo por meio de minha mãe, pratiquei também budismo) eu realmente estava muito bem comigo, mas poder me subiu à cabeça. Como sempre fiz hipnotismo e percebi que tinha dom natural para manipular a mente e processos astrais, quis manipular as pessoas. O resultado não foi bom, tive algo próximo de depressão até dois anos e meio atrás por ter me frustrado que todos eu tinha eram por máscaras que eu havia criado. Mantive comigo muitas coisas depois de passada aquela fase, ganhei uma receptibilidade sobre tudo ao meu redor, parei de ter muitos gostos e vontades, como me tornar generalizado. Aprendi a ter nível de consciência maior, sobre meus e atos alheios, por ter vasto ( pra quem tem 17 anos) conhecimento sobre psicologia e processos inconscientes, que são os que mais me interessam. Na psicologia não achei “comprovações” sobre meu “estado” alterado, agradeci, como sempre, e vi pontos bons e ruins disso, pois a gênese desse estado era além da minha capacidade de compreender. Sempre fui muito pacífico e sou conhecido por isso entre minha família. A meditação ajudou muito a alcançar os diferentes estados e sensações experenciados pelas práticas de magia, meditação, auto-conhecimento,ataraxia. Seu post deu uma “luz” sobre essa gênese e um empurrão sobre eu voltar a agradecer e ficar em contato com o universo e meus deuses. Por muita coincidência meus deuses que sempre segui foram deus Tempo e o deus Caos, esse último por mim chamado de aleatoriedade e possibilidades. Fazia agradecimentos à Mãe Terra comumente enquanto praticante da Wicca. Como raramente uso internet e conheço esse blog por meio do Ocioso, estou aqui escrevendo para compartilhar um pouco do caminho que segui por instinto e agradecer por ter um conhecimento “mais consciente” sobre meus caminhos. Paz em teu caminho.

    Reply

    • Nemo

      29 de setembro de 2012 at 04:23

      Gostaria de aprender hipnose quer ser meu mentor?

      Reply

  22. Gab

    19 de setembro de 2012 at 23:49

    Como assim outro Deus ? T.T

    Reply

  23. Nemo

    24 de setembro de 2012 at 07:05

    Posso escolher, por exemplo o Superman como deus? Como faria isso?

    Reply

    • Nemo

      24 de setembro de 2012 at 09:56

      Ou então o John Lennon?

      Reply

      • Nemo

        27 de setembro de 2012 at 10:38

        Seria mesmo inetressante o Morpheu de Sandman, do Neil Gaiman, mas como orar para ele?

        Reply

  24. isinha

    2 de novembro de 2012 at 23:24

    adoreiiiii issooo kkkksksksksks….
    tenho uma leve queda por OCULTISMO.

    Reply

  25. Paulo Santos

    30 de dezembro de 2012 at 21:53

    Tenho 48 anos. já tentei fazer parte de varias religiões, mas são todas tendenciosas e repressoras, presas a costumes e preconceitos que não levam a nada. e gostaria que você me indicasse a uma maneira de fazer um ritual diário de meditação porque percebi que tudo parte de dentro de nos. Uma meditação focada no meu anjo da guarda como ponto central.
    Quais seriam os preparativos e a forma do ritual?
    Obrigado pela atenção.

    Reply

  26. Ismael

    8 de janeiro de 2013 at 09:07

    Olá Filipe,
    primeiro parabéns pelo artigo ,q iluminou um pouco meu caminho ,pois até então somente havia consultado alguns livros e sites ,mas eles naum eram para os iniciantes , mas sim para os já iniciados. eu não sabia qual o limite entre a teoria e a prática ,os perigos , nem por onde começar .O seu texto me mostrou bem a primeiro me preparar e me acostumar com esse universo a là Paulo Coelho.
    Agora a pergunta: os Deuses indicados pra serem feitas orações são realmente necessários , bem , eles realmente têm poder astral ,místico ou psíquico mesmo naum existindo ou são instrumentos de adaptação psicológia e descondicionamento mental?

    Reply

  27. Henrique Lacerda

    3 de fevereiro de 2013 at 17:23

    Olá Felipe, tudo bom?

    Seguinte, me interesso por esses assuntos porém algo fica me cutucando.
    Venho estudando PNL a um tempinho, e sempre me deparo com alguns livros de magias ou relacionados.

    Pode ser uma pergunta besta, mas sou leigo no assunto e gostaria da sua resposta:

    – Os rituais de magia tem haver como sacrificios e afins?

    Reply

  28. Magno

    6 de fevereiro de 2013 at 08:49

    Bom dia, Filipe. Na parte onde você manda escolher um divindade pagã criadora, teria algum problema se eu escolhesse algum espírito da Goétia?

    Reply

    • Filipe Siqueira

      7 de fevereiro de 2013 at 17:15

      Se estiver consciente do tipo de consequências envolvidas nessa identificação e correlação, vai fundo, sem problema!

      Reply

      • Magno

        7 de fevereiro de 2013 at 19:36

        Tudo bem, agradeço pela resposta.

        Reply

  29. greise kelly

    20 de fevereiro de 2013 at 19:53

    eu quero saber sir o seromano e capas de fazer feticios bota um par inisiate

    Reply

  30. sergio santos

    24 de fevereiro de 2013 at 14:45

    oi amigo recentemente estava lendo relatos sobre visita de succubus e fiquei um pouco fascinado pelo assunto. Vi até na internet um ritual para invoca-los, porém, trata-se de um convite escreito pela pessoa interessado associado a uma vela vermelha e outra preta junto com um incenso de canela, minha casa é muito cheia de gente e nao tive condiçoes de fazer o ritual completo fiz apenas a parte escrita e li em voz alta, depois disso durante o dia sinto uma sensação estranha como se uma energia estivesse andando no meu corpo e indo para meus orgaos sexuais, é uma sensaçao muito boa, durante o sono eu nao sinto nada.Gostaria de saber se isso que estou sentindo já é alguma influencia dos succubus?

    Reply

  31. carlos reis

    18 de março de 2013 at 15:15

    aham deuses né,,pesquisem bem galera esses nomes aii que ele falou e vcs vao ver se sao “deuses” sao demonios que antigamente os povos sacrificavam os proprios filhos para eles,,DEUS só existe um meus brothers acordam

    Reply

    • Thiago Chaves

      18 de março de 2013 at 16:17

      Esse Deus citado por você, Carlos, fez exatamente isso. Pediu para que Abraão, sacrificasse seu filho (Isaac) sem motivo algum. Foi apenas para se divertir, fazendo com que o próprio coitado provasse seu amor por ele.

      Além do que, matou todos os primogênitos do Egito, durante as dez pragas.

      Só trazendo um pouco de conhecimento bíblico que falta a você, meu caro.

      Até.

      Reply

  32. Natã

    20 de março de 2013 at 09:27

    eu gosto tanto dos textos do reinaldo azevedo e do olavo de carvalho. Terei que escolher outros textos então como daquela burra da Lola, ou de algum esquerdista esquisito.

    Reply

  33. Wallace

    18 de abril de 2013 at 16:12

    Vi a moça la em cima levantando o tema de compartilhar com os interessados sobre suas experiencias no diario, Concordo com filipe, que algumas realmente nao se abrirão assim, mas para evitar tal transtorno. podiamos fazer algo onde todos usem pseudonimos. ai todos poderiam falar de si sem ser reconhecido!

    Reply

  34. barbara

    17 de maio de 2013 at 13:23

    gostaria que vc me recomendaçe algum livro e me dizer onde eu posso consegui-los.
    desde ja agradeço.

    Reply

    • Thiago Chaves

      17 de maio de 2013 at 20:47

      Bíblia Sagrada. Magia é o que não falta nela!

      É fácil de consegui-la em qualquer sebo, banca de jornal, livraria, igreja….até dão de graça se procurar bem.

      Até.

      Reply

      • Leonardo Doo

        24 de março de 2018 at 11:13

        Thiago Chaves, Irmão gostei muito de ti, se parece ser um cara culto e raro sem querer puxar o saco e não ser orgulhoso a ponto de rejeitar pessoas diferentes desse aspecto, eu gostei muito de você ter citado a bíblia, queria ter conhecimento esotérico o bastante pra enxergar melhor a magia dentro dela, como podemos enxergar princípios herméticos nela e coisas afim, Eu ia entrar na Sca, que parece ser uma ótima forma de entender ela dentro desse aspecto, também gostei muito do seu comentário sobre Abrãão e o exôdo se parece ter uma visão critica da mesma e não tendenciosa, gostei muito disso. Se quiser vire meu amigo no facebook. Leonardo Doo, queria manter contato com você, você parece ser uma pessoa ótima para se discutir esses assuntos. Obrigado.

        Reply

  35. Leonardo Coelho

    17 de junho de 2013 at 15:02

    Filipi pq nao fazer um forum para nós magistas , onde possamos trocar aprendizado ?

    Reply

  36. Willian

    20 de junho de 2013 at 23:27

    Sabes onde me informo sobre Abraxas, ouvi algo sobre representação de bem e mal numa divindade e isso me chamou a atenção. Mas não sei quase nada sobre. Se me identificar escolherei ele para “cultuar”…

    Reply

  37. Willian

    20 de junho de 2013 at 23:43

    Sabes onde me informo sobre Abraxas? Um link ou algo do tipo? Ouvi algo sobre representação de bem e mal numa divindade e isso me chamou a atenção. Mas não sei quase nada sobre. Se me identificar escolherei ele para “cultuar”…

    Reply

    • Marcelo

      23 de outubro de 2014 at 05:59

      Wilian, leia o livro “O filho do fogo”, tem em PDF na internet, são dois volumes, vai entender um pouco sobre ele….

      Reply

      • Willian

        29 de outubro de 2014 at 00:27

        Obrigado, Marcelo.

        Reply

  38. rg

    24 de junho de 2013 at 19:57

    só uma pergunta, isto é certo que quando acabar de ler todas as partes e ter feito os exercícios bem, muito provavelmente irei fazer “magia”?

    ou simplesmente é treino do nosso corpo e mente para começar a fazer “magia” mais tarde?

    Reply

  39. Thay

    26 de junho de 2013 at 01:08

    Obrigado estava precisando muito sobre o assunto sem charlatonismo, aqui acabei achando um conteúdo de ótima qualidade.

    Reply

  40. john

    6 de julho de 2013 at 10:34

    por quanto tempo manter os hábitos quebrados?

    Reply

  41. gggghh

    19 de julho de 2013 at 15:25

    Kkkkkkkkkkkk magia

    Reply

  42. gabriel felipe

    4 de agosto de 2013 at 00:40

    ola eu gostaria de uma informação.Eu tenho um pingente e não sei oque ele é!pensei q fosse um mandala mas acho q estou enganado!tenho ele faz um ano ganhei da minha amiga de portugual sempre uso ele e ele me traz energias positivas!queria muito saber oq é?!!,oque significa?!!!agradeceria muito sua ajuda!! obj

    Reply

    • Thiago Chaves

      5 de agosto de 2013 at 19:09

      Olá. Seu pingente é um objeto. E possivelmente foi comprado em uma feira de rua, ou talvez na 25 de Março.

      Que Fresh Prince of Bel Air cuide da sua vida. Até!

      Reply

  43. Jose Silva

    9 de agosto de 2013 at 00:34

    eu amo magia e escultismo e quero ser um mago , mas nunca tive resultados nas minhas oracoes e outros , o que devo fazer ?

    Reply

  44. Marco Antônio M Gomes

    12 de setembro de 2013 at 08:19

    Que panteão escolher? Me ajudem galera :/.

    Reply

  45. Fernando Rohden

    23 de outubro de 2013 at 10:32

    Estou estudando bastante o ocultismo, e estou gostando do que leio, aprendo e percebo que é só ”o querer” de si próprio… terá resultados…
    Dominar a mente, físico e espiritual é oque procuro… Probabilidades é o centro de tudo…. pelo menos pra mim.

    Não existe sorte, somente o domínio das probabilidades!

    Reply

  46. Camila

    8 de novembro de 2013 at 10:39

    Olá, quero fazer iniciação na magia, para isso preciso de um Mestre, alguém poderia me ajudar

    Reply

    • Neowl Graven

      17 de dezembro de 2013 at 21:33

      Não posso ajuda-la como espera. Mas tenho uma mensagem. O mestre maior é você.
      – Temet Nosce
      Conselho
      Procure livros, ebooks em formato PDF das questões básicas de magia e passeos para o celular ou leia no computador mesmo.
      Procure por:
      Meditação (yoga e chakras)
      Plano astral
      Astrologia
      Cabala

      Mas há muitos ramos. Se é um caminho para a verdade é o do conhecimento.

      Uma dica para as praticas que virão. Paciência e dedicação.
      Bons estudos e boa sorte.

      Reply

  47. Ana Pavan

    2 de maio de 2014 at 22:31

    Filipe Siqueira eu tenho alguns problemas com espíritos… e com quiromancia… apesar de todo seu texto ser maravilhosamente bem instrutivo, eu o segui mas não me ajudou muito. Não sei se fiz algo errado, mas de um tempo pra cá comecei a sentir uma sensação de ardência (como se estivesse pegando fogo) principalmente na nuca e nas mãos… algum conselho?

    Reply

  48. Carlos Alexandre

    4 de agosto de 2014 at 02:20

    A primeira vez que vim aqui não concordei com nada, e por esse motivo comecei a estuda outros “ramos” da magia procurando um em que combinasse com migo, mas quanto mais eu estudada esses “ramos”, ia se sentido atraído por outros, dai veio wicca, hermetismo, Alta e baixa magia (a alta magia me assustou um pouco), e por aí vai… Um dia me deparei com a magia do caos, comecei a estudar sobre ela e logo percebi que era a magia da liberdade, pensei com migo: porque me ater a ramos se eu posso plantar minha própria árvore. Me lembrei do que havia lido em seu site, tsss e foi por ter discordado de vc que agora entendo segundo minha concepção, o que é ser um mago, um mago do caos. Alias vou começar a acompanhar a sua página, talvez encontre informações que me ajudem a criar novos protocolos.

    Reply

  49. Thiago Thomas Thibes

    7 de junho de 2015 at 17:13

    E aí Felipe tudo certo? Estou lendo hoje pela primeira vez sua página, estou adorando. Esse assunto vem me fascinando já há algum tempo. Assisti muitos vídeos na internet sobre ocultismo, documentários também e outras explicações pelo mundo virtual. Porém, agora encontrei em seu site algo mais consistente, algo que posso além de praticar, tirar dúvidas, debater e consequentemente aprender mais com todos. Só gostaria de saber se vocês estão na ativa ainda, pelo que estou percebendo a data dos posts não são tão recentes ou não?

    Reply

  50. gabriel

    17 de dezembro de 2015 at 22:26

    oi eu fiz esses metodos e agora eu quero desativar isso e voltar ao normal, oque você recomenda que eu faça agora? me responde pfvr

    Reply

  51. gomez

    14 de janeiro de 2016 at 14:38

    Filipe poderia me contar um pouco sobre sua vida, se és um mago, etc.

    Reply

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  59. Carlota

    30 de abril de 2016 at 17:34

    Filipe, só quero saber, pode me indicar a fonte que aponta a definição mais clássica de magia? Eu to escrevendo um trabalho académico sobre ocultismo e sou obrigado a citar fontes mais canônicas.

    Reply

  60. Mauricio Burbello Cavalcante

    24 de junho de 2016 at 02:00

    Tenho curiosidade à respeito do Ocultismo, mas sou muito cético, e muito do que vejo por aí parece meio bullshit. Como proceder?

    Reply

    • Leonardo Doo

      24 de março de 2018 at 11:34

      Eu também. Talvez você goste da Aa, vulgo Astrum Argentum, até a Amorc, a amorc tem de ateus a padres… Procure sobre A astrum argentum e o Iluminismo Científico, ele guia os ocultistas céticos.

      Reply

  61. Grimmwotan

    28 de julho de 2016 at 03:21

    Saudações,

    De início, peço perdão por tomar seu tempo, e agradeço desde já pela atenção prestada.

    Os links abaixo, todos eles seguros, fazem parte de um hol de textos e materiais que podem ser úteis, com pontos de vista e abordagens embasadas em estudos sólidos sobre tradição e conhecimento antigo.

    Há a possibilidade dos mesmos poderem vir a ser úteis, de alguma forma, aos propósitos de autodesenvolvimento previstos e propostos nos pontos de vista dos estudantes e praticantes da “arte antiga”, e por conta disto estou compartilhando-os.

    Desculpe, mais uma vez, se de alguma forma os mesmos forem ofensivos.

    Um abraço.

    Bolthorn leyndärmal er mit.

    REGRAS DA MAGIA:
    RESUMO
    Em todas as ordens e locais que se dedicam, pelo menos em teoria, ao resgate de tradições antigas ou mesmo de conhecimento paralelo as mesmas, uma imensa quantidade de informação é derramada sobre aqueles que adentram estes locais e ordens, com orientações diversas e com seus devidos ritos, símbolos, ordenações e metodologias. Isso nos leva ao pleno entendimento de que os caminhos que levam a sabedoria, os quais estão cheios de informação útil, constatação real de fenômenos interessantes, os quais totalmente passíveis de reprodução – fato este que é de importância cabal dentro do ponto de vista científico – e meios e modos para o desenvolvimento tanto pessoal quanto coletivo dos potenciais de cada pessoa, desde que essa pessoa seja munida de vontade e de individualidade real, devem então estes caminhos serem purgados das vicissitudes de séculos de erros e de aberrações torpes, as quais multiplicaram suas mazelas com a presença das modernas formas de ludibriar e de encarcerar as pessoas em meio aos jardim distorcido das delícias da massificação.

    https://www.academia.edu/14956819/Regras_da_Magia_O_Livro_da_Ordem_e_da_Verdade

    OPÇÃO PELA NOBREZA:
    Apresentação Este texto foi engendrado em momento chave da história da sociedade humana, nestes tempos de decadência e degeneração de valores sociais, onde uma série de tolices tem sido usadas para escudar pessoas vis, e amplificar pensamentos torpes, elevando-os ao status de filosofia, cabe a quem puder se usar de alguma lucidez o momento de chamar a atenção dos fortes, para que despertem, pois seu momento já está passando

    https://www.academia.edu/11290002/OP%C3%87%C3%83O_PELA_NOBREZA

    PORQUE SOMOS HERÓIS!
    Introdução
    Após inúmeras formas de ataque, dissimulação, perseguição, e todas as formas nocivas e demagogia, as quais têm sido usadas contra pessoas heterossexuais e brancas, sobretudo contra homens brancos, heterossexuais, do calibre da desavergonhada falta de inteligência de uma dita professora de Sorocaba (Município do Estado de São Paulo, Brasil) chamada Lídia Telles, ou da canalhice de uma diretora sueca de nome Lotta Rajalin, entre quase incontáveis outras formas de agressão insidiosas, dissimuladas, torpes e adulteradas. Faz-se necessário uma resposta de peso, que não seja da mesma altura dos citados ataques, pois é importante que não decaiamos ao nível de sarjeta de todos os socialistas e defensores de políticas afirmativas, inimigos declarados de reprodução, existência e cultura das pessoas brancas propriamente ditas, em todo o planeta.

    https://www.academia.edu/10838019/PORQUE_SOMOS_HER%C3%93IS

    EFEITOS ORGÂNICOS E MORAIS DA PRÁTICA DO GALDR E DO SEIDR

    Introdução
    Em meio ao Caminho do Norte, é muito comum encontrar termos e citações que dão clara margem para o entendimento que os ancestrais de todos que estão ligados à tradição germânica e nórdica, tinham pleno conhecimento do que se denomina de divisões da alma, e uma completa forma de expressão sobre a mesma, muito disso sob forma de tradição oral, e uma grande parte disto que se perdeu, tanto e principalmente pela cristianização dos povos escandinavos e germânicos, a força e com destruição de locais de culto, morte de pessoas que resistiram à aculturação e diversas formas ofensivas de estímulo à perda das raízes ancestrais. No entanto, mesmo tendo estas nomenclaturas, ainda sim faz-se necessário que uma forma de denominação específica, que leve em consideração conselhos e orientações formais, morais e éticos, os quais se fundam com as derivações do örlog ou com o que advém do örlog, e que possam aludir ao que se passa no corpo e na alma, ou do corpo para a alma e vice-versa, de tal forma que uma estratificação tanto filosófica quanto metafísica possa expressar em termos práticos, lógicos e palpáveis os vínculos simbólicos, e inclusive somáticos, dos atos humanos como forma geradora de efeitos nas divisões da alma, e das divisões da alma sobre o corpo humano e sobre os atos humanos, passando por pontos de contato entre um e outro, e delimitando uma linguagem clara e precisa, que tanja de si o universalismo ou o sincretismo, mas que atraia para si a clareza e a possibilidade de pensar, refletir, confrontar e desenvolver mais métodos e aplicações, dentro do caminho do norte.

    https://www.academia.edu/22263617/Efeitos_org%C3%A2nicos_e_morais_da_pr%C3%A1tica_do_Sei%C3%B0r_e_do_Galdr

    Reply

  62. Regis gabiel

    14 de janeiro de 2019 at 05:35

    Mas esse ocultismo tratado no blog e satanismo

    Reply

    • Clint

      26 de março de 2020 at 20:02

      Porque?!

      Reply

  63. Clint

    21 de fevereiro de 2020 at 20:17

    Não entendi é pra começar o exercício só depois de ter dominado o outro ou fazer todos como parte da rotina? Do tipo começar com descondicionamento junto com escolher um deus dum panteão ou primeiro descondicionar e depois procurar um deus?!

    Reply

  64. Clint

    26 de março de 2020 at 20:05

    Cara esse lance de escolher um deus fora da sua cultura me parece meio perigoso, quando por exemplo você foi criado numa religião cristã fundamentalista, então o deus mesmo não sendo mal, por conta da sua psicoesfera *(sei lá se existe isso) pode atrair coisas ruins.

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