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Terceira parte do especial “Magia e Ocultismo para Iniciantes”

Leia também: Parte 1 | Parte 2 | Parte 3 | Parte 4 | Parte 5Parte 6  | Parte 7 | Parte 8 | Parte 9 | Parte 10 | Parte 11


Chegamos aonde todos queriam: a prática. Se vocês são pessoas espertas, já estão praticando Magia com o que leram anteriormente. Como disse anteriormente, Magia é transcender a cognição e a linguagem, e colocar o poder Inconsciente (espiritual) para agir de forma consciente. Não é fácil e, ao contrário do dizem por aí, não é para todos.

Existem inúmeras formas de praticar Magia, abordei apenas alguns modelos e sistemas básicos e saiu um texto de tamanho médio. Uma abordagem “completa” é mais complexa do que querer colocar toda a história humana em enciclopédias. Ou ainda querer fazer uma maquete “completa” de São Paulo. A linguagem e a representação material é apenas uma forma de comunicação, mesmo que seja um feedback de auto-alimentação, mesmo que seja uma linguagem feita por você e para você. Simplesmente não rola.

Como as coisas que fogem ao pensamento racional não são fáceis de aprender, colocarei um mestre para definir novamente Magia – acredite, vai ser de grande ajuda. Quem assistiu The Mindscape of Alan Moore deve ter tido o cérebro derretido ao ouvir o próprio bruxo autor dos melhores quadrinhos da história dizer o que pensa a respeito desse lance de Ocultismo.

O problema é que com a magia – que é em muitos aspectos uma ciência da linguagem – você tem de ser muito cuidadoso com o que diz. Porque se repentinamente declara a si mesmo como um mago, sem ter o conhecimento que isto implica, é provável que um dia você desperte e descubra que isso é exatamente o que você é.

Existe alguma confusão a respeito do que a magia é realmente. Penso que isto pode ser elucidado se você apenas olhar as mais velhas descrições de magia. Magia na sua forma mais antiga é referida como “A Arte”. Creio que isto seja completamente literal. Creio que a magia é arte, e que essa arte – seja a escrita, a música, a escultura ou qualquer outra forma – é literalmente magia.

A arte é, como a magia, a ciência de manipular símbolos, palavras ou imagens para operar mudanças de consciência. A verdadeira linguagem da magia trata tanto da escrita como de arte e também sobre efeitos sobrenaturais. Um grimório, por exemplo, um livro de feitiços, é um modo extravagante de falar de gramática. Conjurar um encantamento é somente encantar, manipular palavras para mudar a consciência das pessoas.

Eu acredito que um artista ou escritor são o mais perto que você poderia chamar de um xamã no mundo contemporâneo. Creio que toda cultura deve ter surgido de um culto. Originalmente, todas as facetas de nossa cultura, sejam as ciências ou as artes, eram territórios dos xamãs. O fato, nos dias atuais, é que este poder mágico se degenerou ao nível de entretenimento barato e manipulação. É, eu penso, uma tragédia.

Atualmente, quem usa o xamanismo e a magia para dar forma à nossa cultura são publicitários. Em lugar de despertar as pessoas, o xamanismo é usado como um opiáceo, para tranquilizar as pessoas, para fazê-las mais manipuláveis. A sua caixa mágica da televisão, como suas palavras mágicas, seus slogans, pode fazer com que todos no país pensem nas mesmas palavras e tenham os mesmos pensamentos banais exatamente no mesmo momento.

 Como disse anteriormente, meu modelo preferido e a base do que chamo de Filosofia Macrocósmica (será tema do último texto dessa série) é o Psicológico, onde o principal gatilho mágico é ativar o chamado Inconsciente. Alguns chamam o Inconsciente de Sagrado Anjo Guardião (Thelema e Gnosticismo), outros de Mentor (Umbanda e Candomblé), outros de Almas Desencarnadas (Kardecismo) e assim sucessivamente. Essa entidade pode ser externa ou interna, tudo depende da afinidade do Mago. Pode até ser um ET ou um Computador Ultra-Avançado do Século XXXV dando ordens diretas do futuro (sério!). Como na era do pós-tudo possuímos uma mistura de conceitos orientais (coletividade) e ocidentais (individualismo), qualquer um escolhe seu sistema, e desde que minimamente embasado, ele vai funcionar. Só quero deixar claro que toda a conceituação do artigo será focada na Psicologia, mas no próximo texto indicarei lugares para encontrar bons ensinamentos em outros sistemas, ideais para a criação de meta-sistemas próprios.

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Ao contrário do futebol, na Magia é importante primeiro aprender Defesa. Se defender de fragmentos psíquicos/energias negativas/espíritos obsessores/eguns/vírus informacionais é o primeiro passo para alguém na Magia. Mas para conseguir projetar algum tipo de defesa externa impenetrável, é necessário antes reordenar as forças internas do seu corpo, os chamados chakras.

Sente no chão, com uma roupa que não seja apertada e de preferência em cima de uma almofada ou algo confortável. O importante é manter a postura e as costas eretas. Se preferir, feche os olhos e Eu recomendo isso num primeiro momento. Respire de acordo com o exercício da parte 1 por um ou dois minutos, então visualize a energia da terra subindo para você e tocando seu primeiro chakra, uma bola vermelha intensa sobre seu órgão genital. Encha os pulmões de ar e entoe o mantra uuuuuUUUUHHHH (de forma crescente) até o ar dos pulmões acabar. É importante não só entoar o mantra, mas efetivamente vibra-lo.

Encha os pulmões novamente, continue visualizando a bola vermelha, mas faça a energia subir até a barriga, onde ela encontra uma bola laranja. Entoe o mantra ooooOOOOOOOOMMMMM (o manta de criação primordial, além de servir como proteção e diminuição de emoções conflitantes) enquanto expira todo o ar.

Encha novamente os pulmões e faça a energia da Terra subir até o tórax, onde formará uma bola de energia verde – sem deixar as outras bolas de energia cessarem. O mantra agora é aaaaAAAAAAAHHH.

Encha os pulmões, sempre sem qualquer pressa, esvaziando a mente, e deixando-a com o mínimo de atividade possível. Suba a energia para a garganta, com uma bola de energia azul e entoando o mantra eeeeeeeeeEEEEEEHHH. Encha os pulmões e suba a energia para a cabeça, com uma bola de energia branca entre os olhos.

Inspire novamente e encha todo o ar dos pulmões.

Os efeitos mais comuns – Eu não usaria a palavra “certos” – desse exercício é que a parte do seu corpo em que as bolas energéticas se concentram vibrem. Quanto mais você entoa o mantra, mais ela vibra e mais cresce a esfera. Já tentei simplesmente mentalizar a entoação do mantra, mas não funcionou a contento, de forma que prefiro verbaliza-lo. Como sou questionador, já tentei trocar os mantras e também não funcionou. Placebo? O mantra realmente só funciona na ordem correspondente? Não sei, só sei que não funcionou.

Não precisa ser alto, mas é importante que o som saia da sua garganta. Algumas pessoas que conheço utilizam outros métodos, mas esse foi o que melhor funcionou para mim. Alguns fazem a energia descendo da cabeça para o genital, o que também não faz grande diferença nessa fase – e, aliás, não faz muito sentido simbólico, já que o chakra genital (que representa a esfera de Malkuth, da Kabbalah) é que concentra as energias mais poderosas e terrestres, que precisam ser trabalhadas e elevadas para as esferas superiores. Mas diferentes sistemas envolvem diferentes técnicas.

É só importante entender o simbolismo desse exercício por trás da parte prática. Ele te torna uma espécie de coluna de ligação entre diferentes planos, o chamado Axis-Mundi. Na Kabbalah, a Energia que ascende é chamada de Serpente (ou Caminho da Serpente), enquanto a que descende é chamada de Raio. Elas servem para diferentes princípios simbólicos, mas a regra áurea vale aqui também: se deu certo com você – mesmo de forma diferente da usual -, continue com sua prática, o importante são os resultados alcançados. Use sua intuição e não deixe de tentar novos métodos e combinar novos resultados.

Após dominar essa técnica e conseguir fazer a energia subir, descer, se concentrar no chakra escolhido, é hora de ir para o passo dois: o banimento, ou o Ritual básico da Magia. Mais uma vez, existem zilhões de formas de fazer um banimento, e cada uma delas possui um simbolismo próprio. Não vou explicar aqui passo a passo todos os elementos presentes no ritual, mas irei ensina-lo. Após lerem o que escreverei aqui, o desconstruam por engenharia intelectual reversa e aprendam seus simbolismos, pois descreverei apenas os mais básicos.

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O que mais me agrada de todos é o Ritual Gnóstico do Pentagrama, que pode ser usado por qualquer um, e tem a vantagem de ser bem similar ao exercício dos chakras acima. No original, as cores não existem, mas as acrescentei por correspondências das cores de cada chackra e pelas ligações com as esferas da Kabbalah.

A versão abaixo é usada pelos Magos do Caos e está presente no livro básico de treinamento deles (ou nosso livro), o Liber KKK. Farei indicações de livros no próximo post, mas quem quiser ir se adiantando e olha-lo, fique à vontade, é bem fácil de achar.

Durante o início da jornada, o mago pode ter que defender-se contra os resultados de seus próprios erros e de influências psíquicas hostis. Ele também precisará revitalizar suas próprias forças vitais e psíquicas. O Ritual Gnóstico do Pentagrama pode ser usado para estes propósitos. É uma conjuração poderosa e tecnicamente compacta de Encantamento Ritual, que serve para todos os propósitos acima. Pode ser usado livremente durante todo o trabalho e particularmente como um prelúdio e um epílogo para cada uma das primeiras quinze conjurações.

Procedimentos Rituais

1. Fique de pé, de frente para qualquer direção que preferir.

2. Inspire profundamente. Expire lentamente, vocalizando o som “I” (em um tom agudo) enquanto visualiza um brilho de energia na área da cabeça.

3. Inspire profundamente. Expire lentamente, vocalizando o som “E” (em um tom menos agudo que o anterior) enquanto visualiza um brilho de energia na área da garganta.

4. Inspire profundamente. Expire lentamente, vocalizando o som “A” (em um tom profundo e mais grave que o anterior) enquanto visualiza um brilho de energia no coração e nos pulmões, que se espalha para os músculos dos membros.

5. Inspire profundamente. Expire lentamente, vocalizando o som “O” (ainda mais grave) enquanto visualiza um brilho de energia na área da barriga.

6. Inspire profundamente. Expire lentamente, vocalizando o som “U” (da forma mais grave e profunda possível) enquanto visualiza um brilho de energia na área genital/anal.

7. Repita o passo 6, seguido dos passos 5,4,3 e 2, trabalhando de volta até a cabeça.

8. Inspire profundamente. Expire lentamente, vocalizando os sons IEAOU, um de cada vez, enquanto, com a mão esquerda, traça um pentagrama no ar, que também deve ser visualizado fortemente.

9. Vire 25 graus para a esquerda e repita o passo 8, e então continue a virar-se e a traçar os pentagramas com os mantras e as visualizações, até retornar à posição inicial.

10. Repita os passos 2 a 7 (inclusive).

Para os que entendem o simbolismo da Kabbalah – que aprendi recentemente, e escreverei um pouco sobre nas próximas semanas -, existe uma versão interessante no blog do Marcelo Del Debbio, chamado Ritual Menor do Pentagrama.

Sem dominar ao menos um banimento, não recomendo passar para os próximos rituais. Dominado os banimentos, é hora de uma iniciativa dupla: aprenda uma técnica oracular e treine estados alterados da consciência.

O oráculo escolhido é basicamente aquele que você mais se identifique. O que é preciso entender aqui é que o poder divinatório e de abrir portais psíquicos para outros planos é interno, as técnicas oraculares são apenas gatilhos para externar esses poderes. Alguns curtem geomancia, outros I Ching, alguns runas, outros olham a unha suja do dedão do pé, e por aí vai.

Eu, uma pessoa racional e que curte símbolos, gosto e recomendo Tarot. O Tarot é um mapa de estados psíquicos e energéticos para dar ao Mago informações do que tá rolando ao redor – e dentro dele. Jogar Tarot é sempre meio assustador, porque ele mostra muito bem o que você sabe e mostra coisas ocultas que você provavelmente não sabe.

É bastante completo, mas exige estudo contínuo. O legal é que aprender Tarot praticamente obriga qualquer um a aprender Kabbalah e com esses dois conhecimentos é possível dar passos mais largos dentro das práticas mágicas e entender os símbolos por trás de tudo, basicamente nosso principal objetivo. Vou dar indicações de bons livros e sites para aprender minimamente essas coisas nos próximos textos.

Enquanto estuda a simbologia de algum oráculo, é hora do cerne da Magia, o Teatro da Magia – sem referências a certas bandas musicais de gostos duvidosos. Caso já tenha tido uma longa conversa com algum ator, ou feito algum curso de teatro ou participado de uma peça, já deve ter entendido que ser ator não é fácil. É preciso de fato entrar no personagem, sentir o que ele sente e agir como ele. É como vestir um novo Ego e agir de acordo com ele. Ou isso, ou não ser ator.

A fase UM da Magia é justamente entender que no momento do ritual você não é efetivamente você, mas um canal de manifestação do Inconsciente. Sem esse tino de atuação, é impossível fazer Magia. Seria como dirigir sem sair do lugar. É como entrar numa realidade paralela e lá ficar durante esse tempo. Depois de tudo terminado, é hora de trabalhar, enfrentar fila de banco, namorar… mas sempre consciente de que existem engrenagens do Universo sendo movidas por você.

Nosso cérebro é um violento sistema de processamento de informações e tomadas de decisões em milésimos de segundo. Acredite, por mais que a ciência avance 2 bilhões de anos em questão de dias, um computador – ou todos eles unidos em cluster – jamais irá nem arranhar o que o cérebro faz.

E ao nosso redor existe um mundo de estímulos: propagandas, sons, ordens do chefe, celular vibrando pra avisar que recebeu e-mail, mulher querendo presente. É coisa demais para um cérebro viver em sociedade. Por isso a nossa civilização é tão anti-mágica. Para cessar esse bombardeio, é necessário direcionar a atenção.

Comece sentando no chão, fechando os olhos e deixando seu corpo o mais imóvel possível. Feche os olhos se preferir. Não mova a língua ou engula saliva, fique simplesmente imóvel. Somente respire, no ritmo ensinado anteriormente. Essa é a chamada Posição da Morte, e é como boa parte dos atos mágicos acontecem. Quando conseguir ficar nessa posição pelo menos 10 minutos ininterruptos, é hora de ficar de olho nos pensamentos. Perceba o que está pensando. Não estimule ou alimente qualquer pensamento, simplesmente deixe o fluxo seguir seu caminho.

O que exatamente você viu? O que se repetiu? Sugiro que anote no seu Diário Mágico, que a essa altura já deve ter umas boas páginas preenchidas com seus primeiros passos. Quando chegar aos 30 minutos ininterruptos – recomendo que não se preocupe com o tempo, e NUNCA coloque o relógio para despertar e o avisar que o tempo já “acabou -, cesse seus pensamentos.

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Essa é a parte mais difícil do processo, pensar no mínimo possível. Comigo funciona visualizar um Vórtice gigantesco e roxo sugando todos os meus pensamentos enquanto diminui até desaparecer completamente. Esse estado de Não-Pensamento deve ser perseguido obsessivamente, pois é a base do que é chamado de Estado de Gnose, a base de todos os trabalhos mágicos.

Como essa é uma técnica muito difícil em si mesmo – monges budistas passam a vida inteira a treinando, geralmente depois de trabalho ultra-desgastante ou treinamento de artes marciais triplamente avançado – existe uma variante interessante: a concentração em objetos ou a concentração sonora.

Gosto das duas, e cada uma delas tem uma função única de grande ajuda, mas recomendo começar com objetos. Apague todas as luzes da sala, acenda uma vela a cerca de um metro de você, na altura dos seus olhos e olhe fixamente para a chama, assumindo a Posição da Morte. Seus olhos irão arder e querer fechar, seu pescoço vai se retesas e virar sua cabeça para o lado, seus ombros vão doer… mas prossiga veementemente. Se você quer colocar sua Vontade para mexer nas engrenagens do Universo, primeiro é preciso mostrar quem é que manda no seu corpo, tirar a automatização do cérebro quando você quiser.

Eu recomendo uns 20 minutos dessa brincadeira, até você dançar junto com a vela – alguns quase entram na vela, sentindo um forte calor e a sensação que estão sendo queimados, enquanto outros se fundem a elas e a chama se move de acordo com a cabeça ou com os dedos deles.

O uso dos sons segue um princípio parecido. Escolha um som aleatório e sem sentido. Pode ser HARIM KARIAM TAKSTEMI. Ou um mantra genuíno de um deus hindu, como OM SRI GANESHAYA NAMAH. Repita sem parar, em um ritmo bom, sem acelerar ou ir lento demais. Após algumas dezenas de minutos, é possível entrar em transe completo, o que pode significar sono e ficar repetindo automaticamente o mantra sem parar. Se conseguir isso, fique feliz, está no caminho certo.

Essas são práticas mágicas intermediárias, mas ainda vazias: falta ainda a vontade do Mago entrar na jogada e começar a realizar as operações de mudança da realidade. É como andar de carro, mas sem saber para onde está indo. Mas isso fica pra semana que vem, quando falarei da criação de Sigilos, uma das armas mágicas mais poderosas de todas, de Mantras e de Armas Mágicas físicas.

Leia também: Parte 1 | Parte 2 | Parte 3 | Parte 4 | Parte 5Parte 6  | Parte 7 | Parte 8 | Parte 9 | Parte 10 | Parte 11

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No Comments

  1. jimmy

    8 de abril de 2012 at 23:50

    a coisa está esquentando…

    valeu!

    Reply

  2. Raquel

    12 de abril de 2012 at 11:38

    Olá Filipe,

    seus textos são maravilhosos, parabéns!

    Reply

  3. Alberto (@poiatg)

    14 de abril de 2012 at 23:46

    Muito bom o texto…
    Tô gostando banstante embora ainda não me sinta capaz de começar um trabalho tão grande, no momento apenas estou estudando…
    Como disse o amigo acima: “a coisa está esquentando”

    =]

    Reply

  4. megaroc

    31 de maio de 2012 at 17:24

    meu serivdor esta pronto para recebelos- megaroc
    entrem e sejam felizes discrições pelo msn —

    Reply

  5. Rafbts

    24 de julho de 2012 at 11:33

  6. gabriel

    29 de janeiro de 2013 at 20:57

    Felipe siqeuira, eu fiz o ritual de banimento,quando eu estava no meio do ritual comendo a recitar o IEAOU minhas vista começaram a ficar meio roxa tudo em que eu olhava estava roxo, quando eu terminei esse rital as coisas voltaram ao normal, eu gostaria de saber o que foi isso?, reaçao ao ritiual ou foram minhas vistas mesmo

    PS: eu nao tenho problemas de vista.

    Reply

  7. katyi

    7 de fevereiro de 2013 at 17:01

    ola eu qero aprender magia de verdade nao estas coisasqe pouco me immportam qero fazer um objeto flutuar algo assim me ajudem se puderem se nao puder indiqe alguem qe possa ou algum livro qe seja de receitas de magias…

    Reply

    • Thiago Chaves

      7 de fevereiro de 2013 at 22:41

      Aprender a escrever você não quer não, né!?

      Reply

  8. Vinicius

    18 de abril de 2013 at 20:44

    Muito bom, li os 3 primeiros passos de uma vez só e percebi algumas coisas.

    Ainda me remetendo ao primeiro texto, ao longo do texto eu percebi que eu já fazia (sem querer) várias coisas que são necessárias, como controlar manias… eu gosto muito de beber, porém de tempos em tempos eu realmente paro do nada, não pq eu tenha al gum problema com isso, mas simplesmente para fazer o que foi dito nesse texto: dizer para meu corpo quem é o dono de quem, controlar minhas próprias vontades. E procuro fazer isso com qualquer hábito mais forte que eu tenha, porém o principal é beber mesmo.

    Outro exercício que eu sempre faço, porém não nessa posição, é não pensar em nada, na verdade pra mim isso é muito fácil, pois eu pratico desde pequeno, mesmo sem querer. Eu simplesmente fecho os olhos e imagino tudo negro, é apenas a cor negra e, obviamente, sem dimensões, é como se eu estivesse flutuando num ambiente completamente negro, como um quarto escuro por exemplo, e não houvesse nenhuma luz ali.

    A questão dos sonhos também é interessante, um tempo desses eu tive dois sonhos que se relacionaram: nos dois apareceu uma velha de vestido vermelho, como se fosse uma espécie de bruxa, com o cabelo longo com uma mecha branca, segurando uma espécie de cajado e eu andava abraçado com ela enquanto ela dizia que tinha fechado meu corpo, eu perguntei como ela fez isso e ela disse que foi com um portal então eu perguntei como se faz esses portais e ela disse que não se faz, mas que eles se abrem de tempos em tempos. Uns 2 dias depois ela apareceu de novo e disse que nós iríamos nos conhecer de verdade, fisicamente. Isso, creio eu, não tem 1 ano ainda, acho que foi em 2012.

    Enfim, creio que eu já cultivei em mim mesmo uma esturtura psíquica que consegue não somente ter um controle do corpo, mas algum nível de controle sobre a mente, que é o que penso que deve ser esse primeiro passo até esses exercícios do 3º texto. É uma especíe de “desintoxicação da realidade” ou, melhor dizendo, de “aproximar” o consciente do inconsciente, já que – pelo que entendi – o objetivo final é, por assim dizer, “fundi-los”, uni-los.

    De sorte que creio que eu preciso exercitar respiração. Isso sim me falta e depois fazer os rituais desse texto 3.

    Pra finalizar, gostaria de dizer que, enquanto eu lia o texto, fiquei pensando sobre o que me trouxe até aqui. Na verdade a minha relação com o sagrado/divino nunca foi muito bem clara para mim mesmo. Definitivamente eu não sou ateu, porém estou realmente propenso a crer que o deus de Espinoza (acredito que você deva conhecer… se não conhecer, leia um livro dele chamado Ética que eu penso que você irá gostar, até porque tenho quase 100% de certeza que ele devia ter algum tipo de estudo no ocultismo… ele é muito conhecido no meio da filosofia atualmente, porém em sua época vivia na verdade como professor de “nobres” ou como “ótico” – fabricava lentes -, ou seja, tinha um conhecimento matemático grande – a ética dele foi escrita a partir de uma forma matemática com escólios, postulados, definições, etc, ele diz que é uma ética geométrica, além de tudo ele era de família judia – depois que escreveu sua Ética foi expulso da congregação da qual fazia parte, um outro detalhe interessante é que ele vivia na Holanda, por isso não era perseguido por ser judeu ou por ser expulso da congregação, ele foi para o rito de expulsão voluntariamente – e, como sabemos, judeus são os maiores mestres em “kabalah”: por isso eu tenho quase 100% de certeza que esse modo de entender deus que ele elaborou tem fortíssimos elementos “ocultistas”) é o meu modo de crer em deus. E o modo é um deus imanente, ou seja, um deus que não é uma pessoa, mas a totalidade das coisas em relação e nós somos/participamos de “modos de ser” de deus, particularmente somos/participamos de 2 modos: pensamento (que ele chama de res cognitas – ou coisa que pensa) e res extensa (a parte física da coisa – ou “coisa extensa”), porém deus têm infinitos modos, nós conhecemos 2 por apenas participamos de 2.

    Se você puder dizer se eu entendi direito e comentar sobre a ligação entre o deus/filosofia/pensamento de Espinoza (se for possível, responda para o meu e mail: p3ntoxibenzeno@hotmail.com, sei que vc pode ter 1 milhão de coisas para fazer, mas um simples “sim” ou “não” já está de ótimo tamanho)… eu agradeço.

    Reply

  9. Mr.Crowley

    25 de maio de 2013 at 18:53

    Olá Pessoal , estou pedindo uma ajuda quando voce termina o culto ou o ritual como se sabe q deu certo ou que errou eu ja sei canalizar meu chakra (se e assim q se escreve) eu realmente sinto algo na onde mentalizo sinto algo de diferente mais queria saber mais coisas e me aprofundar mais e queria aprender tudo do mestre

    Alister Crowley quero tambem saber como ele fazia e tudo bem legal para que eu possa fazer tambem obrigado a todos pela atenção e me ajudem por favor obg

    Reply

  10. Bia

    3 de novembro de 2013 at 22:10

    Felipe. sou sua nova leitora :3 e aprendiz. Estou adorando seus textos, Porem não consigo abrir a parte 2 D:. não queria praticar a 3 sem ler a parte 2.

    Reply

  11. Fernanda

    7 de setembro de 2015 at 00:01

    Gostaria de saber sobre literaturas sobre modelo informático de magia, onde encontrar mais a respeito?
    Obrigada

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  14. Magia e Ocultismo para Iniciantes: um Chamado

    15 de janeiro de 2016 at 11:02

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