azeitona

Segue a Azeitona pela rua,
Pensando na vida,
Com a cabeça na lua.

Seu pensamento era tão escroto,
Que não viu o buraco
E caiu rumo ao esgoto.

Ela rolou, ralou a bunda.
E depois deste sofrimento
Espatifou-se na água imunda.

Sem saída, começou a andar.
Súbitou, veio a vontade,
E agachou-se para cagar.

Então, aconteceu.
Depois do alívio,
A merda se mexeu.

Ela cresceu,
Inchou
E a atacou.

Enfim, sua vida acabou.
Que triste fim teve a azeitona,
Na merda ficou.

Esse texto faz parte da antologia “P.O.E.M.A.S. – Palavras Ontológicas e Extenuantes Mas Ainda Semânticas”.

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