Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Google+ Compartilhar no Tumblr Segue a Azeitona pela rua, Pensando na vida, Com a cabeça na lua. Seu pensamento era tão escroto, Que não viu o buraco E caiu rumo ao esgoto. Ela rolou, ralou a bunda. E depois deste sofrimento Espatifou-se na água imunda. Sem saída, começou a andar. Súbitou, veio a vontade, E agachou-se para cagar. Então, aconteceu. Depois do alívio, A merda se mexeu. Ela cresceu, Inchou E a atacou. Enfim, sua vida acabou. Que triste fim teve a azeitona, Na merda ficou. Esse texto faz parte da antologia “P.O.E.M.A.S. – Palavras Ontológicas e Extenuantes Mas Ainda Semânticas”.