Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Google+ Compartilhar no Tumblr Calvário irlandês. Teoricamente, todo o conceito de sacerdócio da igreja católica, faz de seus padres símbolos de bondade, caridade e obediência divina. Infelizmente, a realidade é bem diferente. Dia após dia provas de inúmeros desvios de conduta daqueles que se dizem servos do senhor ganham os noticiários, sendo estes na maioria casos de pedofilia. Na história de Calvary, conhecemos então o padre James, um sacristão verdadeiramente honesto, devemos ressaltar. Certo domingo, durante uma confissão, ele recebe um ultimato: vai morrer em sete dias (no próximo domingo para ser mais exato). Sua morte inocente pagará os pecados de outros padres culpados, algo justo para o suposto assassino, que quando foi vítima também era inocente. Aproveitando então este polêmico pano de fundo, a obra tece uma relevante análise do comportamento moralmente decadente, depressivo e carente de significados de parte de nossa sociedade moderna. Um retrato mórbido de como o ser humano pode se perder pelo caminho de maneira irremediável, independente da esfera social ou clero que pertença, do abuso que tenha sofrido ou adversidade que tenha enfrentado. Pois bem, diante da ameaça de morte, cada dia do padre James ganha mais valor. Conforme a semana passa, o mesmo continua fiel à suas habituais missões pessoais, e é assim que conhecemos os personagens do pequeno vilarejo irlandês em que a história acontece. Estas são pessoas amarguradas, sórdidas, solitárias, libertinas, arrogantes, perturbadas. Uma coleção de atributos forçosamente detestáveis e deprimentes, que exemplificam as vastas possibilidades da condição humana. E para o público, todos são prováveis suspeitos da tal ameaça de morte. [vc_button title=”Leia a crítica completa no Crítica Daquele Filme” target=”_blank” color=”default” size=”size_large2″ href=”http://www.criticadaquelefilme.com.br/2014/09/calvary.html”]