Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Google+ Compartilhar no Tumblr [clique na imagem para ampliar] Naveguei pelos encontros e desencontros das ondas. Observei atentamente o momento em que elas se tocavam e, lentamente, se beijavam. Avistei gaivotas voando baixinho, tocando as águas. O Sol que nascia era o mesmo que me encantava quando se recolhia. Nunca sozinho, pois quando se cansava, o mar mudava de cor. Tornava-se vermelho até que o Sol dormisse. Eram companheiros. Quando noite, eu via que na imensidão escura das águas agitadas, as estrelas refletidas tentavam chamar a minha atenção e, quando eu olhava para o céu, namorava a Lua. Acabara de me lembrar de ti. E assim, Vira noite, torna dia… Rotina. Confesso que passei a invejar o mar. Todos os seus amores vão ao seu encontro. As ondas dançam, as gaivotas cantam, o Sol brilha e a Lua… Ah! a Lua… Lembrara-me ti. E refletida ali, na imensidão escura das águas agitadas, lá estava. Eu, sozinho, embriagava-me com o balançar do barco. Enquanto namorava a Lua, imaginava se teus olhos brilhariam de volta aos meus. Teria sido eu perdoado, pela falta de coragem de não ter dito sobre meus sentimentos? Amo-te tanto, menina… Estou voltando para a cidade. Já não tenho medo do mundo. Carrego momentos guardados em imagens. Quero contar tudo que pudera imaginar, em minha ausência, minha inocência. A tua presença quero sentir… Mais… E no dia de nosso reencontro entregarei as mais belas palavras, em forma de poesia. Direi para que se recorde, toda a vida: “Se um dia sentires saudades, olhe para a Lua e lembre-se que Eu também estarei olhando para ela.”. Patrícia Hipólito