Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Google+ Compartilhar no Tumblr Assisti Episódio I em 99, como a maioria das pessoas da minha idade, depois de muito esperar pelo começo da história que George Lucas começou a contar pela metade, em 1977. Fiquei em fila, fui à sessão de meia noite daquelas louconas que a gente grita, chora, bate palma, faz cosplay, balança o sabre de luz e nos comportamos como completos imbecis. Admito que não esperava um Darth Vader criança nem um Obi-Wan tão sensual (risos), muito menos um personagem como Jar Jar Binks, mas não era a primeira vez que o Lucas inseria elementos for kids na sua obra e ao contrário de grande parte da população mundial, EP I não me ofendeu. Não saí da sala de cinema bufando gritando que o Lucas tinha ficado gagá e tudo mais. Pelo contrário, me divertiu e algumas coisas na minha cabeça fizeram muito sentido para a história vindoura. Se eu tivesse que avaliar EP I na época do lançamento provavelmente a nota seria maior. Eu teria que levar em conta todo o visual e efeitos do filme, que segundo o próprio Lucas, demorou tanto para ser feito por que ele precisava que a indústria alcançasse um patamar de tecnologia bastante avançado. Levaria em conta que apesar da recepção fria, ele foi ousado em colocar elementos que ninguém esperava. E claro, teria que levar em conta a corrida de pods e a luta Qui Gon/Obi Wan VS Darth Maul ao som de Duel of the Fates, que estão na lista das mais pica grossa da saga. Mas eu estou avaliando EP I agora, relançado 13 anos depois em 3D. Espertalhão o Dr. George Lucas sempre foi. Depois de contar histórias, ganhar dinheiro é sua maior especialidade. E não digo que ele foi esperto só por aproveitar o hype 3D, mas sim por fazer isso no momento mais oportuno. Clone Wars está criando toda uma nova geração de fãs de Star Wars, tanto que a sessão que eu estive estava lotada de crianças (vários fantasiados inclusive). E a maioria desses novos fãs têm especial apreço pela trilogia nova, alguns nem chegaram a assistir a original. E é nesse momento que Lucas vai ganhar esses jovens fãs pra sempre, levando pro cinema 3D esses filmes que essa criançada não viu na tela grande. Então tu te pergunta, por que tua nota diminuiu nessa segunda incursão de EP I no cinema? Por que o filme não foi feito pra 3D. Fica fraco, decepciona e é uma grande broxada. Nem as cenas pica grossa alegraram meu coração. E olha que foi o primeiro filme 3D que vi na vida. No final da sessão olhei pro lado e perguntei: “mas 3D é só isso?”. George Lucas esperou tanto tempo pela tecnologia para terminar de contar sua história, podia ter esperado um pouco mais para recontá-la com mais dignidade em três dimensões. Recomendo somente para fãs vermes de Star Wars (meu caso) e crianças que estão entrando no universo agora. Para o resto do público não será tão interessante. Star Wars: Episode I – The Phantom Menace 3D ( EUA, 2012) Direção: George Lucas Duração: 136 min. Nota: 5,5