Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Google+ Compartilhar no Tumblr ARTE DA VITRINE: Thiago Chaves (@chavespapel) Essa semana uma notícia me deixou indignado, um rapaz andava de skate em um dos diversos parques de Curitiba – mais especificamente no Parque Bacacheri – e foi detido bruscamente pela Guarda Municipal por desacato a autoridade e por estar trafegando com o skate em local inapropriado, local esse destinado a pedestres fazendo caminhada e corrida. Eis o vídeo da prisão: Os guardas agem o tempo todo com violência e agridem o rapaz, tudo porque ele andava de skate. Eu acredito que nem ladrão eles tratam dessa forma porque tem receio, medo ou qualquer coisa do gênero, mas não é essa a questão que quero levantar. Curitiba sofre de um problema sério de falta de educação da população, são poucos casos de pessoas que se respeitam, seja no trânsito, seja nos parques, seja em shoppings ou supermercados. A maioria das pessoas educadas que conheço vieram de outras cidades do Paraná e até de outros estados. Parece que essa capital, que é uma cidade com mais de 1 milhão de habitantes, está parada no tempo e que ainda acha que é uma pequena cidade, acham que somos uma vila. A criminalidade nunca esteve tão alta – e não me venham dizer que é culpa das pessoas que vem de outros estados – e mortes absurdas acontecem o tempo todo. Mas vamos ao problema dos parques em Curitiba. Sou frequentador do Parque Barigui, um dos maiores e mais famosos parques da capital e, por consequência, o mais cheio. Prefiro sempre ir em horários fora de pico, pois como vou andar de skate e a minha esposa vai de patins alguns horários são ótimos, porque encontramos apenas alguns pedestres e ciclistas. Mas as vezes fujo um pouco dessa regra e vou em horários comuns. Salvo exceções, onde o parque fica intransitável, dá para passear sem ter problemas. A grande questão fica para as pessoas que andam por lá. Existem hoje três pistas para serem utilizadas, uma é bem recente e não possui indicação de que esporte pode ser praticado lá, uma é apenas para ciclistas e a terceira é para pedestres caminhando e/ou correndo. Dada essa informação, nós dos esportes “diferentes”, não possuímos uma pista exclusiva, ficando a nosso cargo escolher em qual ir. Sigo sempre pela de ciclistas, por me parecer mais óbvio, mas quando o movimento é grande fica difícil transitar por ali. Então temos duas opções de pista, uma sem demarcação oficial e outra dos pedestres. O parque era assim antes da construção da terceira faixa. Sem muitas opções, andamos em qualquer faixa que tenha menos tráfego, o que gera para nós , skatistas e patinadores, problemas como caras feias, xingamentos, reclamações do tipo “você não pode andar com isso aqui” e por aí vai. Fora o risco de algum acidente, como o ocorrido com a minha esposa, que por falta de opções acabou trombando com um outro skatista e ambos se machucaram. Outros problemas que temos é a falta de consciência do próprio usuário, que por várias vezes anda ou corre em pista de ciclistas, ou ciclistas que andam na pista dos pedestres, ciclistas em alta velocidade – o que acho inconcebível de acontecer dentro de um parque, até porque temos um velódromo em Curitiba –, pessoas passeando com seus cães ou turistas conhecendo o parque. Sei que não é fácil colocar tudo isso dentro de um mesmo espaço, mas se todos colaborassem, teríamos uma convivência muito mais agradável e todos poderíamos usar os parques da melhor forma possível. O respeito é a melhor forma de coexistir sem atrapalhar o próximo. UPDATE!!!! Essa aconteceu em um Skate Park no Rio. Amigos é um Skate Park e o Guarda Municipal meteu o pé no skatista! Pedro Henrique Neném estava fazendo suas manobras no Skate Park de madureira no Rio de Janeiro quando em uma manobra de salto o guarda sem noção não se conteve lançou o pé na direção do Skatista provocando o acidente. O guarda foi demitido, mas convenhamos, foi pouco pra quem provocou um acidente que poderia ter tido graves consequências. Retirado do Sedentário & Hiperativo