Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Google+ Compartilhar no Tumblr Blogar pra mim sempre foi sobre escrever o que bem entender – às vezes numa velocidade alucinante. A diversão é essa: abrir o editor de textos e deixar fluir, e depois revisar às vezes em uns 10 minutos. O NSN sempre foi assim – Eu, o Bruner e o Beto nunca tivemos uma rotina definida, ou mesmo assuntos específicos para escrever. Escrevíamos a hora que queríamos, sobre o que queríamos, da forma que queríamos. Essa abordagem é um convite sério a desastres editoriais, então o primeiro passo é confiar plenamente na equipe e ver o que rola. Foi uma experiência fenomenal, anárquica e transformadora – e que deu certo de muitos ângulos. Creio que principalmente pra mim. Se Eu colocasse numa balança o NSN e minha faculdade de Jornalismo e pesasse a importância de ambos, o NSN ganharia com uma margem de pelo menos 25%. Consegui mais contatos, aprendi mais, escrevi mais – a faculdade só formalizou o que exercitei lá. O blog morreu pra mim quando comecei a escrever minha Monografia e comecei a trabalhar exatamente com o que queria trabalhar – games, cinema e quadrinhos, principalmente o primeiro. Já não fazia tanto sentido escrever como uma metralhadora quando recebia para fazer o mesmo, com mais apuração e mais idéias. A vida é assim, não tem jeito: o tempo rareia e a gente fecha o cerco em volta das nossas prioridades. A MOB GROUND foi uma versão 2.0 do NSN, e uma espécie de herança evoluída dele. Já contei isso um monte de vezes, e continuarei contando por bastante tempo, pois considero uma boa trajetória para um bando de pessoas com uma idéia na cabeça, na frente de um computador e morando a quilômetros de distância um do outro. O NSN foi mais que um amontoado de textos – e se tornou um clã de pessoas bem distintas, que não terão seus nomes citados ou o texto ficará maior do que gostaria. Gosto de imaginar que muitas pessoas foram impactadas pelo NSN, mudaram sua visão de mundo, aprenderam alguma coisa (Eu aprendi), se divertiram, e muito mais. E gosto de imaginar que a MOB continua essa missão com primor. Hoje não estou mais no comando do blog/portal/revista, passei o posto pro Sayron, que demonstrou seriedade, criatividade e a mesma linha de pensamento que guiou todos os projetos ligados ao NSN por anos. Enquanto eu escrevia furiosamente textos gigantescos, mas não tinha paciência e dedicação para tocar um projeto simples, o Sayron é disciplinado e consegue manter as engrenagens funcionando. Como disse o Storino: ninguém recebe nada para escrever aqui, e mesmo assim é cobrado em qualidade, prazo, e outras coisas. Não é uma simples questão de “fica quem quer”, mas sim de reunir uma equipe excelente a custo zero… e mantê-la trabalhando continuamente com qualidade. É uma tarefa hercúlea, principalmente se pensarmos que praticamente todos os integrantes estão empregados ou fazem faculdade. É por isso que comemorar um ano é tão importante: é geralmente nesses primeiros 365 dias que os projetos morrem. E nós, dessa corja que se autointitula MOB GROUND continuamos aí, ativos e ganhando algum destaque na infinidade da Internet. Gostaria de estar mais presente nos rumos do blog, mas não estou. Motivos para isso são vários. Blogar é uma fase da minha vida que está parcialmente no passado – perdi o hábito de chegar em casa, abrir o notebook e parir 1000 palavras sobre o assunto do momento, recheadas de subversão e algumas cutucadas. Dá saudade, pretendo resgatar uma rotina dessas daqui a um tempo, mas esse momento não é agora. Tenho uma carreira pra tocar – carreira que torra meus neurônios justamente escrevendo sobre várias coisas que escrevia aqui -, projetos de pesquisa acadêmica, ficção para escrever (nem sei se tenho algum talento para isso, mas só saberei tentando, e vocês serão os primeiros a mandar um feedback) e testar outras possibilidades. Provavelmente fundarei um blog pessoal aqui mesmo no portal (assim que Eu comprar outro notebook), pra postar coisas na velocidade da luz novamente, sem a precisão e a meticulosidade que exijo em textos publicados na MOB. Vai ser uma experiência nova, que vocês acompanharão também, creio. Então, nesse 1 ano de MOB, me despeço formalmente da direção editorial do Paraíso dos Insanos – o Sayron assumirá minhas funções. Minha coluna de Ocultismo continuará até seu fim (até a parte 10), e não deixarei de escrever por aqui – então, nada de muito aparente mudará, no fim das contas. Ah, meus cinco textos favoritos desse 1 ano estão abaixo. Não necessariamente são os que considero mais profundos, bem escritos, mas os que mais me identifiquei: Deep Web não é coisa de Satã Se alguém me pedir para descrever o DNA da MOB em um link, Eu mandaria esse. O Agostinho sacou o espírito da coisa e pariu um texto despretensioso sobre um assunto que virará moda em não muito tempo. Antas, jegues e outros animais voadores Esse foi o texto que mais me fez rir ano passado. De chorar, culpa da Jenny! Talvez porque Eu conheça um pouco do caos que é nosso sistema aéreo. Experiência psicodélica: Argyreia Nervosa Outro do Agostinho. Fazer review de drogas sempre foi algo que Eu gostaria de escrever ou editar – pelo menos desde que li Paraíso da Fumaça, sobre um jornalista da High Times. Ele passou na frente e relatou suas experiências com essa semente única e na cola atraiu um monte de junkies assustadores. O suicídio de Amanda Todd e o sexo na mídia Falar de sexo parece algo natural, afinal, todos fazemos (ou queremos fazer): mas a prática se mostra diferente. Nesse texto, a Kiara aborda como o sexo é um tabu, principalmente entre as mulheres. Obrigatório nesse nosso primeiro ano! Com vocês, George Carlin George Carlin é um mestre insuperável, e o Chaves mostrou isso bem com um texto a altura da carreira dele. Leia e ria, que Carlin merece! Menção Honrosa: Magia e Ocultismo para Iniciantes – Parte 1: Preparação Não foi o mais legal da minha ainda inacabada série, mas com certeza foi uma cutucada. E os mais de 50 comentários atestam isso. Na esteira de textos sobre Ocultismo, conheci diversos praticantes, cobri um evento (e quase fui processado por isso… explico outro dia) e dei risadas com comentários de guris de dois anos que queriam levantar objetos com a força da mente. Não esqueça de participar da nossa promoção de aniversário!